Marília Campos exerce um trabalho de alta performance à frente do governo de Contagem e vem quebrando os próprios recordes de ações realizadas nos seus primeiros mandatos. Um exemplo fortíssimo é a transformação histórica que ela está fazendo na saúde do município e é sobre isso que vou falar nas próximas linhas.
A luta de Marília para que Contagem tenha um serviço de saúde pública de referência marcou sua trajetória como gestora da cidade desde o início. Em 2005, quando assumiu seu primeiro mandato, ela herdou uma situação de total calamidade. As quatro UPA’s existentes à época foram interditadas pelo Conselho Regional de Medicina por não oferecerem condições mínimas de atendimento. A revolução começou com a construção de novas Unidades de Pronto Atendimento (JK e Vargem das Flores), reconstrução das UPA’s Ressaca e Petrolândia, implantação de diversas UBS, ampliação do Hospital Municipal e a criação de uma das maiores maternidades de Minas Gerais, que deu surgimento ao Complexo Hospitalar, que saltou de menos de 100 leitos no início da trajetória de Marília como prefeita para atuais 410 (considerando hospital e maternidade), um dos maiores hospitais públicos do Brasil.
Após oito anos, Marília voltou para continuar a revolução na cidade. No último dia 25 deste mês, a prefeita reuniu sua equipe de trabalho para anunciar oficialmente o investimento de mais de R$20 milhões para ampliar e modernizar o sistema de saúde pública de Contagem. É o maior aporte que esta cidade já recebeu. As ações vão atacar certeiramente os principais gargalos na área, como a agilidade no atendimento, condições de trabalho para os profissionais, melhor estrutura para quem precisa do serviço, mostrando mais uma vez aquilo que todos sabem, porque é uma marca forte da prefeita, que as políticas públicas que ela realiza são sempre resultado da escuta ativa e sensível das demandas que a população apresenta.
Este investimento histórico está focado na urgência e emergência, com a construção de novas UPA’s e ampliação do Complexo Hospitalar. Já foi entregue à população a UPA Industrial, especializada em pediatria e ortopedia, que tem absorvido um fluxo de 2.600 atendimentos mensais, desafogando a UPA JK e diminuindo consideravelmente o tempo de espera para os pacientes. Estão em construção as unidades do Petrolândia e do Nacional, esta segunda, um sonho antigo da população e uma realização gigante para uma região que até pouco tempo estava esquecida, mas agora, com Marília, está no foco das principais políticas públicas do governo.
Além disso, as UPA’s JK, Ressaca e Vargem das Flores estão recebendo importantes reformas de ampliação. E mais de dez intervenções estão ocorrendo no Hospital Municipal, algumas já concluídas e em pleno funcionamento, como o Centro de Imagens e a Unidade de AVC. Até o ano que vem, serão criados mais 40 leitos de enfermaria e ampliação do CTI 3, de dez para 20 leitos no Hospital Municipal. Uma revolução!
A atenção básica também faz parte do investimento. Só neste mandato, 23 UBS foram ou estão sendo reformadas e ampliadas por toda a cidade e quatro estão sendo construídas. Neste pacote inclui-se também três farmácias distritais, Caps, Central de Imunização e Centro de Zoonoses. Não só a estrutura física é melhorada, como sua capacidade de atendimento. Dez Unidades Básicas de Saúde estão funcionando por 12h diárias, de 7h às 19h, pelo menos uma em cada regional de Contagem.
Aumentar a estrutura exige reforçar as equipes. Pois bem! Marília está contratando profissionais e formando 150 novas equipes de saúde da família. Exímia gestora, com governabilidade que é referência para prefeitos Brasil afora, Marília articulou o envio de 200 médicos do programa do governo federal “Mais Médicos” e ainda liderou um movimento para desbloquear recursos da saúde que estavam congelados desde 2013. Foram mais de R$7 bilhões liberados para os municípios mineiros, dos quais, R$170 milhões vieram para Contagem. Todas essas medidas colocam Contagem como cidade modelo para todo o país.
Se as ações executadas por Marília parassem aqui já seria suficiente para colocá-la nos anais da história de Contagem. Mas, para o bem do povo desta querida cidade, tem muito mais a ser destacado, até porque, este alto investimento começou desde o seu primeiro dia de governo. Todos nós lembramos que a prefeita assumiu o governo com o Centro de Consultas Especializadas literalmente no chão, demolido. Em tempo recorde (o primeiro grande presente de aniversário que Contagem ganhou em 2021), inaugurou o CCE em novo prédio, com estrutura incomparável ao anterior, emplacou um mutirão de consultas especializadas e de quebra gerou uma economia de quase R$1 milhão por ano com a negociação de aluguel do novo espaço. Marília dá aula sobre promover justiça social sem endividar o município. E é bom dizer que tudo isso foi feito em meio à pandemia de Covid-19, quando Marília firmou o “Pacto Pela Vida”, unindo o poder público, a sociedade civil e o empresariado. Garantiu mais de 1,5 milhão de vacinas entre 2021 e 2022, salvou vidas e permitiu que a atividade econômica fosse retomada, recolocando Contagem no rumo do crescimento pouco tempo após aquele pesadelo.
Outra prova indiscutível de que a saúde sempre foi prioridade para o governo Marília foi a criação do Serviço Social Autônomo (SSA) ainda em seu primeiro ano do terceiro mandato. A retomada da gestão da assistência à saúde hospitalar foi um passo crucial para melhor integrar a atenção básica com a rede de urgência e emergência.
Com Marília, os profissionais da saúde têm recebido o respeito e a valorização que merecem. O município pagou o piso nacional da enfermagem neste mês após uma grande luta da prefeita para receber o repasse do governo federal contemplando todos os que fazem jus ao aumento e promoveu reajustes salariais para o quadro setorial da saúde de 17,43% no acumulado de 2021 a 2023; 56,2% para servidores de nível fundamental, médio e técnico que fazem jornada acima de 30h; 59,5% para agentes de saúde, 77,7% para agentes comunitários e de combate às endemias. A realidade de hoje é uma alta procura por médicos para atuarem em Contagem, porque sabem que aqui tem salário, estabilidade e valorização.
O trabalho é interminável e muitos são os desafios. Além de atender sua população de mais de 620 mil habitantes segundo o Censo de 2022, Contagem absorve a demanda de vários outros municípios (cerca de 70%), que procuram o atendimento daqui porque ele é bom. As UPA’s da cidade atendem mais de 30 mil pessoas por mês. Só no ano passado, foram 21 mil internações.
Enquanto Marília dedica todos os esforços para que a saúde de Contagem ofereça cada vez mais condições dignas para trabalhadores e todos aqueles que precisam de assistência gratuita, um direito fundamental resguardado na Constituição Federal, sua gestão enfrentou sabotagens, como o chocante caso de larvas em uma marmita no Hospital Municipal. Esse ato criminoso, evidenciado por investigações da Polícia Civil e perícias feitas pela Vigilância Sanitária de Contagem, Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Fundação Ezequiel Dias (Funed) revela até onde a oposição é capaz de ir para tentar descredibilizar o trabalho excepcional da prefeita. E, a meu ver, este episódio pode ser entendido como uma tentativa deliberada de envenenar um paciente que já se encontrava com saúde frágil. A população de Contagem, contudo, reconhece os esforços e conquistas, tornando a cidade um exemplo nacional.
De onde veio esta ação criminosa pode vir quantas outras? Com qual nível de crueldade? É isso que os opositores pretendem oferecer para Contagem caso cheguem um dia ao governo? Já pensou em como tudo que foi feito nesses anos de muita luta e trabalho pode ser facilmente destruído se a saúde do município cair nas mãos de pessoas capazes de colocar larvas em comida de hospital? O povo de Contagem quer e merece retroceder? São perguntas que me tiram o sono frequentemente.
Rômulo Fegalli é jornalista e pós-graduando em Comunicação Pública e Governamental pela PUC-MG.