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Rômulo Fegalli: Marília Campos, a heroína da vida real

Desde sempre, ouço em rodas de conversa e até no ambiente acadêmico que o Brasil é um país carente de heróis. Não considero nenhum absurdo concordar em alguma medida que nós temos sim uma inclinação ao apego e em nutrir admiração por figuras públicas que se destacam. Atletas, artistas, escritores e, recentemente, influenciadores digitais cativam pessoas por onde passam. Políticos também despertam esse fascínio. Em Contagem, sem dúvida alguma, a personalidade que mais atrai olhares, interesse e apreço é Marília Campos.

A prefeita da nossa cidade é um fenômeno. Respeitada, admirada e imitada. Inspira e emociona a todos com quem se conecta. Mas, minha intenção aqui não é “jogar confete” em Marília, mas compartilhar as impressões que venho colhendo nesses anos em que acompanho sua trajetória.

Fiz esta menção à figura do herói na nossa sociedade não para cair na cafonice do endeusamento, mas para justamente contrapor esse arquétipo. Celebridades, heróis e afins são personas um tanto inalcançáveis, intocáveis, quase uma entidade. Seus admiradores assumem uma relação unilateral na qual se dispõem a fazer sacrifícios, percorrer distâncias, investir tempo e dinheiro em troca de um instante respirando o mesmo ar que seu ídolo, pela possibilidade de olhar de perto, registrar uma fotografia ou quem sabe tocar o alvo do seu amor platônico.

Marília rompe com essa representação por escolher ser radicalmente humana. Marília está ao alcance de todos. Quem nunca cruzou com a prefeita em um comércio, na feirinha do Eldorado ou fazendo uma caminhada matinal? Quantos tiveram a oportunidade de serem ouvidos pela prefeita por todos os cantos de Contagem, em reuniões com a comunidade, encontros, visitas e eventos? Quem acompanha as redes sociais de Marília vê que essa mulher é incansável e está todo dia em algum ponto da cidade, vivenciando e acolhendo os problemas e os desafios das famílias, monitorando as ações de seu governo, resolvendo problemas sem terceirizar responsabilidades, mas também celebrando cada conquista do povo. Quem é de Contagem sabe que nenhum outro governante foi tão presente como Marília.

Distante do conceito burguês de representação do herói, é no contexto da luta popular que Marília é e se torna cada vez mais uma referência e figura inspiradora para todos nós. É a capacidade de realização da prefeita que arrebata as pessoas. Marília é resolutiva e não está em seu terceiro mandato por acaso, obviamente. Sua intensa relação com o povo resulta em políticas públicas efetivas, construídas a partir da escuta sensível das necessidades de cada indivíduo com quem interage. A inclusão do camelódromo no projeto do Espaço Popular do Eldorado é um exemplo emblemático. Marília ouviu os comerciantes quando ninguém queria ouvir, e não só assegurou a permanência daquele tradicional centro de compras, como está tomando medidas para garantir que ninguém retire os trabalhadores de lá no futuro.

As 75 obras votadas pelos Conselhos Regionais e que estão sendo realizadas na cidade também confirmam este compromisso de Marília. O programa “Casa Minha”, criado para promover a regularização fundiária de 20 bairros, é outro fruto deste trabalho. As adequações dos projetos das pistas de skate em diversas praças de Contagem, a gigantesca obra de macrodrenagem no bairro Água Branca, a abertura da Estação Juventude, o reajuste salarial dos servidores, o plano de carreira da Guarda Civil, o retorno da Marcha Para Jesus, a importante contenção no “Buraco da Zozó”, no Jardim Industrial – uma demanda pontual e localizada em uma área de periferia que não passou batido aos olhos de Marília -, e a regulamentação e urbanização de Nova Contagem nos idos de 2008, são alguns dos muitos casos em que Marília mostrou que nem todo herói usa capa. Quem tem competência, empenho e responsabilidade com a missão de governar não precisa fazer mágica. E ela mesmo sempre diz: “Não tenho varinha de condão”.

Longe de ser uma figura mítica, Marília é demasiada real e por isso sustenta uma representatividade tão forte para as pessoas. Marília consegue ser esposa, mãe e filha exemplar e dedicada, se desdobrando com as inúmeras tarefas da vida privada e da carreira pública, o que aumenta ainda mais a identificação de tantas mulheres virtuosas que lidam diariamente com responsabilidades e angústias semelhantes, mas estão sempre firmes e de pé. Todo mundo conhece uma “Marília”.

Confesso que já perdi as contas das vezes que presenciei a destreza de Marília para liderar sua equipe de governo, para conduzir reuniões, solucionar conflitos e defender os interesses do povo de Contagem. Testemunhei incontáveis momentos em que ela acolheu e inspirou pessoas que buscaram nela a resposta para seus problemas. Pessoas que saíram desses encontros com a confiança transbordando nos poros porque não foram alimentadas de promessas, mas de transparência e honestidade. Marília é papo reto. É impossível não ser impactado ao vê-la falando e agindo com tanta convicção e verdade.

Até mesmo seus pretensos opositores não disfarçam o encantamento que nutrem por Marília. É risível como alguns aventureiros têm se debatido para tentar atacar a reputação da prefeita, mas não conseguem evitar o vexame que é bancar o vilão de histórias em quadrinhos com artimanhas tão mirabolantes e desonestas quanto atrapalhadas. Admiração mal resolvida que fala? A psicanálise versa muito sobre a inveja como um sentimento fruto da insatisfação pelo que se é e o ódio e desejo obsessivo pelo que o outro tem… Eu penso que eles precisam caminhar muito ainda para alcançar a trajetória de Marília, o que é uma missão bastante inglória para quem mal conhece a cidade.

Com o superpoder da eficiência, Marília realiza ações que abraçam pessoas e as enche de esperança. Com os superpoderes da honestidade e da coragem, cala os críticos e os desarma. Com o superpoder da inovação, influencia, arrasta pelo exemplo e cria tendência no meio político. Com uma visão que enxerga além, nos deixa embasbacados. Com muito trabalho e assustadora disposição, constrói um legado que jamais será esquecido. É ou não é uma heroína de verdade?

Rômulo Fegalli é jornalista e pós-graduando em Comunicação Pública e Governamental pela PUC-MG

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