A pesquisa DATATEMPO, publicada recentemente, trouxe excelentes notícias para o governo Marília Campos em Contagem. Marília tem uma aprovação maciça de quase 74% da população e intenções de votos, em dois cenários pesquisados, simplesmente impressionantes. Fizemos uma pesquisa na internet recentemente, sobretudo no site Poder 360, e não vimos em nenhuma grande cidade pesquisas com aprovação e intenção de votos tão elevadas como Marília tem em Contagem. Por isso é que afirmamos: Marília é, neste momento, porque pesquisas, como dizemos, “é o retrato do momento”, a prefeita mais popular e querida do Brasil!
DESEMPENHO ELEVADO E HOMOGÊNEO DE MARÍLIA NAS PESQUISAS PODERÁ SER UM SINAL DE UMA “VIRADA HISTÓRICA” NAS REGIÕES RESSACA E NACIONAL. Pela pesquisa DATATEMPO, Marília tem aprovação de 73,8% da população; ela tem capilaridade em todos os critérios: idade, sexo, renda, escolaridade, região, atividade, religião (ela tem aprovação de 77,6% entre os católicos e 70,6% entre os evangélicos).(…) No cenário 1 do DATATEMPO, com uma lista de 8 possíveis candidatos (Marília, três ex-prefeitos e quatro atuais oposicionistas), Marília tem 51,9% dos votos totais e 62,5% dos votos válidos (com exclusão dos percentuais de ninguém/branco/nulo/não sabe/não respondeu).(…) No cenário 2 dos possíveis candidatos (o mais provável), com Marília, Felipe Saliba e Junio Amaral, Marília sobe para 64,1% dos votos totais e incríveis 79,62% dos votos válidos (no primeiro turno).(…) Marília tem um “potencial de votos” muito elevado: 52% dizem que votariam nela “com certeza” e outros 20,1% dizem que poderiam votar, o que dá um potencial de votos de 72,1% muito próximo à aprovação do governo dela. (…) Na intenção de voto espontânea, Marília tem 33%, quase sete vezes mais que todos os candidatos citados espontaneamente na pesquisa que pontuam 4,8%.(…) Com a enorme aprovação de Marília, disparou também o número de contagenses que simpatizam com o PT: 32,2%, contra 19,4% de todos os demais partidos.(…) Toda esta avaliação do governo e distribuição de votos bastante homogêneas é um sinal que a tradicional divisão regional do voto em Contagem poderá estar chegando ao fim, com uma “virada histórica” da Ressaca e Nacional para um “campo progressista” e o aumento da votação nas regiões sempre mais identificadas com Marília e o PT.
É UM ERRO AVALIAÇÕES QUE SUBESTIMAM MARÍLIA, QUE AFIRMAM QUE “ELA É FORTE” PORQUE OS ADVERSÁRIOS DELA “SÃO MUITO FRACOS”. Uma das coisas mais tristes que tivemos em Contagem nas eleições de 2020 foi o “gostinho de derrota” que muitos e muitas saíram das eleições para a Prefeitura, onde muitas pessoas diziam que “Marília venceu por pouco”, que “um nome desconhecido quase venceu a eleição” e coisas do tipo. Uma vitória heroica, em um momento dramático da vida de nosso município e do Brasil, foi relativizada por muitos e muitas. Naquele momento uma vitória, ainda que fosse por um único voto de diferença, deveria ter sido comemorada com um grande acontecimento.(…) Agora, o que temos visto são análises que deixam a entender que Marília está muito forte porque os seus adversários são muito fracos. É muito simplismo e falta de memória: saímos de uma eleição geral recente, em que a direita venceu com folga em nossa cidade nos cinco cargos em disputa: Bolsonaro, Romeu Zema, Cleitinho, Nicolas Ferreira, e Bruno Engler. Marília avançou, de forma contundente, sobre as bases da oposição em nossa cidade, e hoje exibe índices de aprovação e de intenção e votos simplesmente consagradores. Marília, em Contagem, está, implicitamente, praticando o slogan do governo Lula: “União e reconstrução”; ampliou sua base de apoio para um eleitorado de centro e, neste momento, isolou o extremismo (pela pesquisa Datatempo se consideram de extrema direita em Contagem 5,2% da população). (…) A subestimação da Marília, não consigo outra explicação, é o fato dela ser mulher. Um líder masculino, quando vitorioso, é considerado um “estrategista”, um “gênio político”. Mulher, quase sempre, é avaliada pelas suas “qualidades endógenas”, pelo carisma; são lideranças que são esvaziadas em seu conteúdo político.(…) Marília se projetou nas duas primeiras eleições que disputou; venceu as sete eleições seguintes para vereadora, deputada estadual, e prefeita e, depois de 40 anos de militância política, está plena e com uma aprovação na população sem igual no Brasil. Marília só pode ser compreendida se considerada as suas enormes qualidades pessoais e a força de suas ideias, que a tornou uma das poucas sobreviventes do petismo no Sudeste de nosso Brasil.(…) Tem um dito nas análises políticas que afirma que “quem determina a agenda política” vence a disputa eleitoral. Por mais importantes que sejam as lideranças envolvidas numa disputa eleitoral, o desempenho delas não se dá apenas pelas qualidades “endógenas”, aquelas questões mais voltadas para a personalidade da liderança, mas sobretudo pela “aprovação exógena”, pela agenda política dominante em um certo momento, seja no município, no estado e no governo federal. É isto que explica porque, algumas vezes, lideranças consolidadas perdem eleições aparentemente ganhas e lideranças quase desconhecidas saem vitoriosas das disputas. Mas também, dependendo da agenda política dominante, lideranças mais consolidadas saem vitoriosas e os candidatos anônimos continuam no anonimato.(…) Marília é muito forte porque: a) em sua trajetória, sempre teve uma forte e dominante agenda política – projetos de cidade, legados de governo, transparência e austeridade na vida pessoal e política, gestão nos gabinetes mas também nas ruas -; e são estas agendas políticas (que retratamos com profundidade na revista Contagem está feliz com Marília), que caíram no gosto da população de Contagem; b) a força pessoal da Marília não pode ser despolitizada, ela só é potente porque Marília une qualidades pessoais e políticas excepcionais. Marília é, para usar uma expressão de Wanderley Guilherme dos Santos, “uma mulher indestrutível”.(…) Não gosto da expressão de que Lula e Marília são fortes demais porque “são maiores do que o PT”. Penso o inverso: “o PT é maior com Lula e Marília”; ora, nenhuma liderança individual é maior do que um dos maiores partidos de esquerda do mundo, uma construção coletiva de 40 anos. Uma liderança só tem uma continuidade histórica e com apoio maciço da população se: mantiver viva as qualidades individuais que a projetou na sociedade e se mantiver o controle da agenda política. Veja o caso de Lula, ele é o maior líder popular da história brasileira, mas está tendo enormes dificuldades para avançar sobre as bases da oposição, porque não tem controle amplo da agenda política do Brasil, e a avaliação de governo é poucos pontos percentuais acima da votação dele na eleição (o sonho de Lula é voltar a ter uma aprovação de 81% que ele teve em 2010). Vejamos o caso de Fernando Pimentel: um dos prefeitos mais bem avaliados da história de Belo Horizonte e tido como um dos melhores do mundo, eleito governador no primeiro turno, perdeu inteiramente o controle da agenda política do Estado, foi derrotado na eleição e, candidato a deputado federal, teve uma votação pífia em BH, de apenas 13.875 votos, na 16ª colocação.(…) São exemplos claros de que a despolitização da liderança da Marília não ajuda em nada a luta pela manutenção dela com grande aprovação e intenção de votos. Marília somente conservará sua força se, além de manter suas enormes qualidades pessoais de liderança política, manter também o controle da agenda política onde os rumos de nossa cidade sejam definidos pelo debate de um projeto político, econômico e social local e pelo sentimento de continuidade do governo Marília Campos. E Marília não é maior que o PT até porque as grandes agendas políticas que defende são as do PT das origens: os direitos sociais e o Estado Social; o sentido de igualdade da militância expresso no combate aos privilégios e numa vida simples e austera; a militância política cotidiana no meio do povo e não somente em época de eleição; e a líder “gente como a gente”, que curte a vida privada com familiares e amigos(as). E, como veremos a seguir, as condições políticas, econômicas, administrativas e financeiras são muito propícias para manter a aprovação em níveis elevados da Marília e para consolidar um poderoso e irresistível sentimento de continuidade em nossa cidade.
NOSSA LUTA SERÁ PARA MANTER A APROVAÇÃO DA MARÍLIA “NO TOPO”, ACIMA DE 70% DA POPULAÇÃO. NOSSO PLANO: OBRAS, SAÚDE, CULTURA E ESPORTES E EMPREGOS. A oposição em Contagem tem assumido uma posição “meio suicida” ao criticar nosso governo. Marília tem uma aprovação de 74% da população, que reconhece os enormes avanços em nossa cidade; mas a oposição “tratora” a consciência popular e afirma que “Contagem está um caos”. Contagem tem o maior programa de pavimentação da história, mas a oposição só fala de “buracos”; a oposição critica os eventos culturais, mas os shows ficam sempre lotados. A campanha de desconstrução de Marília foi, até agora, um enorme fracasso, e a pesquisa indica que 65,9% da população apoia os shows e eventos culturais gratuitos em Contagem (isto antes da reinauguração das praças, que irá encantar a população). Um dos dados mais importantes das pesquisas é a continuidade da boa avaliação do governo Marília nestes quase três anos; ela não “morde a isca” da agenda negativa da oposição, mas ela tem sido muito corajosa em enfrentar os grandes desafios de nossa cidade, como no caso da saúde, não tem medo de críticas e, até pelo contrário, ela “toma o discurso da oposição” e mostra sempre em suas redes sociais os problemas da cidade – na saúde, no trânsito, etc – que ela está buscando solucionar.(…) Dá para ser otimista que a elevada aprovação da prefeita Marília vai continuar, sobretudo devido a grandes políticas públicas que serão alavancadas no próximo período principalmente: investimentos na cidade, saúde, cultura, lazer e esportes e boa geração de empregos.(…) Um motorista de aplicativo, de nome Luiz Fernando, em comentário no Jornal O Tempo, na matéria da pesquisa Datatempo, falou da capilaridade do plano de obras da Marília: “Enquanto motorista de aplicativo, rodando o dia inteiro pela cidade, posso dizer com autoridade que Marilia tem promovido obras por todas as 8 Regiões do Munícipio. Cemei’s, Emei’s, UBS’s, UPA’s, asfalto, pontes, viadutos, reformas em escolas, manutenção e reforma de parques e jardins, preservação do meio-ambiente, inauguração e ampliação de atende nas áreas da saúde e bucal”. E veja só: nos dois últimos anos, Marília investiu R$ 400 milhões por ano; em 2024 o investimento previsto é recorde na história de Contagem: R$ 650 milhões (R$ 280 milhões só na terceira etapa do programa Asfalto Novo); e isto deverá impactar fortemente na aprovação da prefeita Marília Campos.(…) Não temos porque ficar na defensiva política nas políticas de saúde. Marília, agora em seu terceiro mandato, realizou uma gigantesca e muito bem organizada campanha de vacinação que controlou a Covid-19 em nossa cidade; constrói três UPAS; serão 10 novas UBS em prédios novos ou locais mais amplos e 14 UBS estão passando por amplas reformas; Marília reabriu o Iria Diniz; desprivatizou a saúde retomando o controle das UPAS, da Maternidade e do Hospital pelo município; garantiu médicos em todas as UBS; concedeu reajustes expressivos para profissionais da saúde. Além disso, Marília prepara uma grande revolução na Atenção Primária, com grande ampliação das equipes de saúde da família e funcionamento de UBS até as 22 horas e nos sábados. Contagem, que já gasta 28% da receita com a saúde, tem agora, no governo Lula, um forte apoio nos gastos permanentes, o que fará com que o governo Marília, consiga, em quatro anos, subir de forma expressiva os gastos com saúde de R$ 610 milhões, em 2020, para R$ 1 bilhão, em 2024.(…) Não podemos ficar na defensiva na política de cultura, lazer es esportes. Mesmo depois do debate intenso e sujo realizado pela oposição, na pesquisa 65,9% da população apoio os shows e eventos gratuitos promovidos pela prefeita Marília Campos. Cultura, esportes e lazer de um modo geral tem tudo a ver com o sentido da cidade, que não deve ser apenas um local para morar e trabalhar, mas também para a convivência comunitária, para a diversão e a arte, para namorar, dançar, se divertir, para arrumar amigos(as) e amores, para constituir família. O francês Henri Lefebvre, em citação recente captada por Ivanir Corgosinho, afirma: “Mais que essência da vida urbana, a festa é também meio pelo qual se conquista, em sua plenitude, o direito à cidade”. Com a reinauguração das praças no final do ano; com uma maior capilaridade e democratização da cultura para toda a cidade; com o mais bonito Natal de Luzes de todos os tempos; este final de ano será histórico e vai marcar uma explosão de felicidade e de amor pela nossa Cidade.(…) Nos três primeiros anos do governos Marília Campos (2021, 2022 e 2023 até agosto) foram gerados 25.620 empregos em nossa cidade; nos dois primeiros mandatos da Marília (2005 a 2012) foram 65.143 novos empregos. Nos três governos Marília Campos já são 90.763, quase metade de todos os empregos de carteira assinada existentes em nossa cidade. Impressionante: foi Marília que lidera os dois grandes momentos de expansão da economia local nos últimos 20 anos. A Contagem desenvolvimentista está de volta com Marília!(…) Como se vê, é por estas realizações e inúmeras outras que temos todas as condições de manter a aprovação de Marília no topo, acima de 70%.
NÃO VAMOS FUGIR DO DEBATE DOS “VALORES”; COM MARÍLIA, CONTAGEM É A CIDADE DA DIVERSIDADE. Defender como pauta da eleição municipal o projeto de desenvolvimento político, econômico e social de nossa Cidade não significa que ficaremos indiferentes ao debate dos “valores” do povo contagense. Mas neste ponto não haverá polarização porque o que queremos é uma “cidade da diversidade”. Contagem, com Marília, é uma cidade plural: tem marcha LGBTQIA+, mas também Marcha para Jesus; tem Djonga e tem Aline Barros; tem Frejat e Elba Ramalho. Para nós, da esquerda, os direitos humanos são universais e todos os cidadãos e cidadãs devem ser respeitados(as): raça, gênero, orientação sexual, religião, classe social, idade, pcd. Na vida privada e pública o que é intolerável é a violência de qualquer natureza, que merece os rigores da lei. Marília, desde sempre, tem um forte compromisso com os direitos humanos; ela foi protagonista, no Parlamento e na Prefeitura, de projetos de lei e de políticas de promoção dos direitos da população LGBTQIA+, das mulheres, pessoas portadoras de deficiência, promoção da igualdade racial. E Marília não se estreitou como liderança política, tendo vencido sete eleições, sento três majoritárias para prefeita, porque sempre tratou os direitos humanos como direitos universais, sempre falou para públicos amplos, e não para bolhas da população. No discurso de posse na presidência do STF, Luís Roberto Barroso defendeu uma posição com a qual concordamos: ele disse que os direitos humanos “não são uma bandeira progressista”, são direitos de todos os seres humanos, são direitos universais.
CINCO MANEIRAS DE RESPONDER À OPOSIÇÃO, SEM “FULANIZAR”, E PASSAR À OFENSIVA POLÍTICA. Marília, como todos e todas têm visto, vem sofrendo ataques violentos da oposição, quase diários, nas redes sociais. Não vamos cair no jogo da oposição, “morder a isca” e encampar a agenda negativa contra nosso governo. Mas isso não pode significar que devemos nos manter indiferentes às agressões políticas e pessoais contra Marília. Vamos responder de cinco formas: a) com campanhas positivas permanentes, como o PT Contagem tem feito, mostrando as realizações de nosso governo e tendo como síntese “Contagem está feliz com Marília”; b) precisamos recuperar os legados de Marília de seus dois primeiros mandatos; por exemplo, o número de Cemeis da Marília não são somente os sete de agora, mas, nos três mandatos, são 29 Cemeis; a geração de empregos de agora é de 25.620, mas nos três mandatos será superior a 100 mil empregos; c) precisamos combinar “informação” com “opinião”, ou seja, mais que divulgar as realizações de nosso governo precisamos emitir opiniões sobre o sentido delas, ou seja, devemos disputar com a oposição nossa “concepção de cidade”, como no caso da saúde e da cultura e lazer; d) Marília, como vimos recentemente, é insubstituível na defesa do governo dela, não podemos terceirizar a nossa narrativa, ou seja, numa cidade sem os meios de comunicação tradicionais – rádio, tv, jornais diários, portais de internet – a formação de opinião é muito informal, e somente Marília, com a força da liderança dela, pode centralizar, organizar, e publicizar amplamente as realizações do governo dela e os grandes desafios de nossa cidade; e) a agenda da Marília deve priorizar, além da gestão política e administrativa da cidade, também os momentos indispensáveis da vida privada, fundamentais para o descanso, para a recuperação das energias; para a convivência familiar; e isto também projeta na sociedade fortemente a prefeita como cidadã comum, “gente como a gente”.
A ELEIÇÃO EM CONTAGEM NÃO SERÁ NACIONALIZADA; NÃO SERÁ LULA VERSUS BOLSONARO NEM DIREITA VERSUS ESQUERDA; SERÁ GOVERNO VERSUS OPOSIÇÃO E CONTINUDIADE VERSUS MUDANÇA. Como escrevemos em um boletim do PT Contagem: “Tudo indica que as eleições municipais não serão nacionalizadas, repetindo a polarização de 2022. Serão favoritos os prefeitos e prefeitas bem avaliados nos municípios, como Marília em Contagem. São diversas as razões disso. Nas eleições municipais, PT e PL serão bem votados, mas os partidos de centro, que tiveram baixa presença na eleição presidencial – PSD, PP, União Brasil, MDB, PSDB -, também elegerão muitos prefeitos e vereadores. A extrema direita não vai conseguir também transformar as eleições municipais em um “terceiro turno”, porque o governo Lula está dando certo: bom crescimento econômico; geração de 1.388.062 empregos em 2023 (janeiro a agosto); aprovação do novo arcabouço fiscal; retorno dos programas sociais – Bolsa Família, Mais Médicos, reajuste real do salário mínimo; queda da inflação; forte inserção do Brasil no cenário internacional. A pauta de costumes é tipicamente nacional e, em Contagem, este debate não polarizou a população nem mesmo os vereadores e vereadoras na Câmara Municipal”.(…) São tendências que precisamos reforçar em Contagem: a) se somos governo, governo bem avaliado, não temos porque antecipar o calendário eleitoral, vamos governar até o final, a antecipação só interessa à oposição; b) não vamos reforçar a nacionalização da eleição, nosso eixo é o debate sobre o projeto político, econômico e social para Contagem; tem sentido candidaturas nacionalizadas naquelas cidades onde o PT ou a esquerda é oposição, especialmente onde Lula venceu, como São Paulo, e que não é o caso de Belo Horizonte; c) não será uma eleição de esquerda versus direita, pois Marília foi eleita com 51% dos votos, mas avançou muito mais as bases sociais, e hoje aproximadamente 100 mil eleitores que votaram na oposição em 2020, hoje aprovam o governo dela; será uma eleição de governo versus oposição, de continuidade versus mudança; d) Marília está trabalhando, corretamente, para montar uma ampla coligação de centro-esquerda, onde estão fora sobretudo o PL e o Partido Novo, devido à concepção autoritária destes partidos e ao ultraliberalismo ou “privatiza tudo”. Assim nossa coligação, além dos partidos da nossa aliança de 2020 – PT, PCdoB, MDB, PSB -, deve ampliar ao centro e à esquerda com novos partidos: PV, que já está na nossa Federação, PDT, Rede, PSOL, PSD, União Brasil, Cidadania, PSDB, PP, Republicanos, além de outros partidos de centro.(…) Temos que fazer uma sintonia fina em nossa estratégia eleitoral. Tem muitas pessoas do governo e dos partidos de esquerda que ficam meio “paradas no tempo e no espaço”. Paradas no tempo quando, por exemplo, trazem a polarização de 2018, 2020 e 2022 para a realidade atual, numa situação em que mais de 100 mil contagenses que votaram na oposição em 2020 apoiam hoje o governo Marília Campos; paradas no espaço, quando querem unificar estratégias eleitorais, por exemplo, de Contagem e BH, que vivem situações distintas; em BH somos oposição e com uma coligação muito restrita de esquerda; em Contagem somos governo bem avaliado e temos uma ampla coligação de centro esquerda.(…) Recentemente em uma rede social do PT um camarada fez uma defesa de estratégia eleitoral radicalmente contra a que defendemos; disse a ele: “então a sua candidata não é a Marília, ela não tem nada a ver com o que você defende”. Temos na esquerda pessoas diversas, uma mais apaziguadoras e outras mais adeptas do estilo “tropa de choque”; muitas que defendem nossa estratégia de diálogo com quem era de oposição a nós no passado e outras que as chama até hoje de “gado”. A esquerda de Contagem poderá fazer história se conseguir unir o povo contagem como Lula prega em seu slogan de governo: “União e reconstrução”, mas, para isso temos que fazer uma sintonia fina, onde as pessoas flexibilizem seus estilos pessoais e posições políticas em torno de um projeto unificado da esquerda de Contagem.
A SITUAÇÃO É FAVORÁVEL À MARÍLIA, MAS NÃO PODEMOS SUBESTIMAR A EXTREMA DIREITA. Veja só: é bem provável que a extrema direita, liderada pelo PL e em Minas também pelo Partido Novo, vá tentar selecionar os candidatos de esquerda em Minas e no Brasil, especialmente do PT e do PSOL, como é o caso de Marília Campos, em Contagem, e Guilherme Boulos, em São Paulo, por exemplo, para tentar transformar estas disputas em embates estaduais e nacionais. É um grave erro subestimar a extrema direita em Contagem. De fato, as lideranças de extrema direita de nossa cidade sofreram um grande revés nas eleições para deputados, com votações pífias: Felipe Saliba (9.217 votos); Leo Mota (5.454); Junio Amaral (2.842 votos); Márcio Bernardino (4.642 votos). Mas a extrema direita ganhou as eleições em nossa Cidade, com Bolsonaro, Romeu Zema, Cleiitinho, Nikolas Ferreira e Bruno Engler.(…) Isto significa que candidaturas de extrema direita, como em Contagem, com intenções de votos ainda inexpressivas devem receber muitos recursos e muitos apoios políticos (de Bolsonaro, Nikolas Ferreira, Braga Neto e outros) para tentar “internalizar” o apoio na Cidade e tentar desconstruir, com antecedência, a petista Marília Campos. E isto já está acontecendo com um forte investimento, inclusive propaganda paga na Internet, nos últimos meses. Ou seja, a direita vai tentar uma ofensiva de fora para dentro para tentar “internalizar” a força que demonstrou nas eleições de 2022. Precisamos estar atentos a isso.
José Prata de Araújo é economista.