topo_M_Jose_prata_Ivanir_Alves_Corgozinho_n

SEÇÕES

João Vitor: Pai de filho feio não há; padrasto de filho alheio aparece aos montes

Diz um ditado popular que ninguém assume a paternidade de filho feio. Na política, isso é tão comum quanto um mais um são dois. Em época de campanha eleitoral o que mais se vê são candidatos, não importa a esfera, que surfam em ondas que não foram criadas por eles, mas que deram certo.

O “Asfalto Novo” tem um monte de pai por aí. A vacina contra a dengue tem até gente da oposição pleiteando. E olha que é de uma ala que negou a vacina! Mas tudo vale quando o foco é o voto de quem tem a memória curta.

No entanto, ainda bem que o morador de Contagem não é um aventureiro, nem o desinformado que estas mesmas pessoas tanto acham que são. O morador, o eleitor é inteligente, acompanha o trabalho e não se deixa levar por meros papéis mostrados em redes sociais cujos desfechos são diversos da realidade. Principalmente quando se tratam de pessoas que nunca exerceram um cargo eletivo ou, ainda, que ficaram de aluguel por um curto espaço de tempo e sequer destinaram um centavo para a suposta própria cidade.

Em eleição aparecem sempre os mesmos personagens: os que mentem, os franco-atiradores que nada têm a perder; os que viajam na maionese; as metralhadoras, que atiram para todo o lado; os perdidos. Contudo, há candidatos e candidatas que trazem um currículo, realizações, obras, conceitos. E estes valem a pena, pois pensam na cidade.

No mundo político, quem não dialoga – pelo contrário, faz discursos vazios e sem propósito, gaguejando em entrevistas por não saberem o que estão falando – não ganha. Quem vê política como válvula de escape, poder, como meio de propagação de ódio e fake news e, pior, rejeitam o progresso da cidade, buscando pêlo em ovo, apenas aumentam a própria rejeição.

Não adianta espalhar outdoors pela cidade, fazer vídeos sem conteúdo ou, ainda, dizer que é responsável por isso ou aquilo. Quem tem atuado nos últimos anos na cidade, colaborando com obras, melhorias, sonhos e conquistas são os poderes Executivo e Legislativo, com a ajuda de parceiros, como o governo estadual e alguns deputados estaduais e federais. Alguns.

Aliás, quando a parceria ocorreu, tudo ficou melhor, principalmente para a população. Contudo, alguns ainda tentam inventar mentiras, falando fatos fora do contexto, fazendo recortes delirantes em prol de um único foco: a desconstrução baseada no “quanto pior melhor”. Ainda bem que Contagem tem um eleitorado qualificado, que não cai em armadilha oportunista, de pessoas sem propósitos ou projetos. Aliás, só será representante da cidade em outubro quem tiver um foco propositivo, progressista e que vise a evolução de Contagem.

Quem quer ser pai de filho bonito sem ser de fato, esse aí vai ficar pelo caminho.

João Vitor Viana é jornalista

Outras notícias