Se tem um setor que Contagem tem trabalhado, e muito, é o social. Seja pelo amparo, pela assistência, geração de renda ou segurança alimentar, a cidade tem dado um verdadeiro show, beneficiando milhares de pessoas e fazendo a diferença, diariamente, na vida de outras milhares de famílias.
Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Contagem é a segunda cidade que mais emprega em Minas Gerais, atrás somente de Belo Horizonte. Só entre 2021 e 2023 o número foi superior a 27 mil novos empregos com carteira assinada”. Isso se deve a um grande esforço da subsecretaria de Trabalho e Geração de Renda, que por meio de feirões e parcerias com diversas empresas, consegue oferecer, diariamente, centenas de vagas por meio do Sine. Outra situação nesse sentido se deve à chegada cada vez maior de empresas na cidade. A desburocratização promovida pela gestão Marília Campos não apenas trouxe novas empresas para a cidade, como também permitiu a várias, já instaladas, de se expandirem. Isso sem citar as cerca de 400 feiras que Contagem tem por ano, permitindo não apenas a circulação de riquezas de forma local, como também a geração de renda para diversas famílias empreendedoras.
Somado a isso, faz Contagem tem uma gestão qualificada dos restaurantes populares, com comida saudável e equilibrada, atendimento de primeira linha, local limpo, tudo gerenciado e coordenado por nutricionistas e uma equipe competente nos três locais da cidade: Eldorado, Ressaca e Nova Contagem. São cerca de 4.600 refeições por dia, negociadas a um preço simbólico de R$ 5,50 e que permite à própria população colaborar com as pessoas menos favorecidas. Isso porque, diariamente, 1600 refeições produzidas nos próprios restaurantes populares são repassadas a famílias em vulnerabilidade na cidade e que são cadastradas no CadÚnico. Para se ter uma ideia, somente em 2023 foram produzidas mais de 1 milhão de refeições, sendo 340 mil distribuídas nas cozinhas comunitárias. Aliás, um adendo aqui: o atual governo construiu cinco novas cozinhas, sendo, atualmente, sete espalhadas pela cidade, ficando mais perto das pessoas que mais precisam.
Cita-se, ainda, o acolhimento às pessoas em situação de rua. Atualmente há dois locais na cidade onde o morador de rua pode ser recebido. Na Casa de Passagem há acolhimento de pernoite diário, alimentação (janta e café da manhã), local para higiene, guarda-volumes e atendimento socioassistencial. No Centro POP há lanche, espaço para higiene pessoal, lavanderia, guarda de pertences, atendimento técnico, encaminhamento para oportunidade de empregos e oficinas. Ou seja, o amparo é feito e, melhor, buscando que a situação de rua seja passageira e, assim que possível, a pessoa possa voltar a trabalhar, conseguir seu próprio sustento e levar sua vida de forma diferente.
Contagem ainda conta com a Instituição de Longa Permanência (Ilpi), atendendo cerca de 100 idosos; proporciona cursos gratuitos à população em seus equipamentos, como acontece no Cmauf ou em outros locais; faz cadastramento de famílias de baixa renda para que recebam o cartão social, auxilia as pessoas em casos de desastres da natureza; faz do Banco de Alimentos um local de dignidade, proporcionando, diariamente, que 55 instituições recebam e auxiliem pessoas com alimentos de qualidade; e, ainda, fomenta a produção de hortaliças e outras plantas em hortas comunitárias, mais de 50 atualmente.
Tudo isso para virem alguns, oportunistas, para dizerem que não faz mais que a própria obrigação ou, ainda, que não está bom. E nesse último ponto concordo, está é muito bom! E mais: não é somente a obrigação, é ir além. Já diria Mário Sérgio Cortella, “excelente é aquele que faz mais do que dele se espera, que é excelente naquilo que realiza, dentro da sua realidade“. Cortella vai mais além ainda e fala que “ao atingir um nível ótimo, não se pode acomodar com aquilo, pois sempre devemos buscar melhorar para sermos ainda melhores“.
O bom desta citação é que o social de Contagem está nesta mesma linha: se hoje são 4.600 refeições por dia, é porque no início eram 2300. O que era bom, ficou muito bom, atingiu um nível bem aceitável. Outros programas também melhoraram: o CadÚnico, por exemplo, com busca ativa, incluiu os povos tradicionais como beneficiários, garantindo a dignidade de mais pessoas por meio de programas sociais diversos.
O social de Contagem, hoje, é excelente. E aí, cito novamente Cortella, que o governo é, nem de longe algo bem diferente daquilo chamado medíocre, como dizem os mesmos oportunistas, que muito provavelmente nem frequentam os espaços que eles avaliam. Volto a citar, aqui, o filósofo Cortella, que disse que “o medíocre, quando quer justificar aquilo que fez ou faz, afirma que não tinha como fazer diferente, sem ao menos fazer o melhor dentro de suas condições”. O atual governo não somente faz o melhor dentro das atuais possibilidades, como supera as expectativas e busca novas soluções diariamente, promovendo a informação, o conforto e a sociabilidade de tantas pessoas.
Já diria Chico Xavier, “ëmbora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer pessoa pode começar agora e fazer um novo fim”. Por tudo elencado, por todo o trabalho feito, pela qualificação, vontade e astúcia, não há como dizer nada ao contrário de um setor que orgulha a cidade, que é indicado a prêmio (gestão dos restaurantes populares), que é modelo para o Brasil (Economia Solidária) e que, a cada dia, consegue, dentro de um planejamento, estruturado, estudado e realizado, solidificar uma maneira ímpar de governar junto às pessoas, com mais empregabilidade, auxílios (sociais e distribuição de alimentos), oportunidades e sem se acomodar. Em breve, o social de Contagem atingirá um nível de excelência, mas, ainda assim, vai continuar buscando uma forma de ir além.
João Vitor Viana é jornalista