topo_M_Jose_prata_Ivanir_Alves_Corgozinho_n

SEÇÕES

Lucas Costa: Respondendo as perguntas mais frequentes sobre o SIM – Parte 2

Há algum tempo, publiquei aqui no blog um artigo sobre o Sistema Integrado de Mobilidade (SIM) de Contagem, que capturou o interesse de muitos leitores devido à relevância e à escassez de informações detalhadas sobre o tema.
Quando escrevi aquele material, havia prometido uma continuação para responder as “perguntas mais feitas” sobre o sistema, e hoje, trago a vocês esta segunda parte, cumprindo o que foi prometido.

No primeiro texto, havia listado uma série de perguntas que seriam abordadas agora. Entretanto, após revisar o conteúdo e considerar o que seria realmente valioso para nossos leitores, decidi focar nesta atualização em algumas questões essenciais que ficaram sem resposta. Portanto, neste artigo, abordarei temas como as principais vantagens do SIM, o custo efetivo das obras, e as datas previstas para os testes e a operação inicial do sistema. Também clarificarei a diferença entre MOVE e SIM, dois conceitos frequentemente confundidos.

Além de responder essas perguntas específicas, discutirei de maneira abrangente as demais questões. Sem me aprofundar em detalhes técnicos de cada uma, farei um panorama geral sobre as transformações significativas trazidas pelo SIM e iniciarei uma discussão sobre os desafios do trânsito no cenário pós-pandêmico. Assim, discutiremos sobre a influência crescente da uberização e como o SIM está projetado para integrar de forma eficaz o município com a capital e toda a Região Metropolitana, visando proporcionar à população um serviço de transporte mais confortável, econômico e rápido.

Vamos lá!

1. Quais são as vantagens do SIM do ponto de vista da mobilidade urbana?

O Sistema Integrado de Mobilidade (SIM) de Contagem foi concebido como uma solução para os persistentes desafios de mobilidade urbana enfrentados pela cidade. A ideia inicial para o SIM surgiu durante o segundo mandato da prefeita Marília Campos, entre 2009 e 2012, inicialmente sob o nome de “Contagem Integrada”. Mais tarde, evoluiu para o “Plano Integrado de Mobilidade”. Ao final de 2012, o projeto básico foi aprovado pelo Ministério das Cidades durante o governo de Dilma Rousseff, permitindo ao município prosseguir com a contratação dos projetos executivos, marcando efetivamente o lançamento do SIM.

Historicamente, a malha viária de Contagem, como em muitos municípios brasileiros, foi construída a fim de priorizar o transporte motorizado individual. Nesse sentido, os meios coletivos e não motorizados se encontram em condições não ideais de operação. Além disso, ao longo dos últimos anos observou-se um aumento significativo da frota de automóveis nos municípios brasileiros, o que contribui ainda mais na piora do trânsito.

Nesse aspecto, seguramente podemos afirmar que o processo de formação e desenvolvimento de Contagem ocorreu sem o adequado planejamento urbano. Consequentemente, a ampliação do sistema viário contribuiu para que o município apresente três características, quando da análise da sua forma urbana: fragmentação, segmentação e desarticulação.

A cidade evoluiu em um contexto de áreas densamente urbanizadas e vazios urbanos, criados tanto por questões de preservação ambiental quanto por outros motivos, incluindo grandes ocupações industriais. Esse desenvolvimento resultou em seis grandes áreas ou fragmentos urbanos distintos: (1) Sede; (2) Nova Contagem, Icaivera e Darcy Ribeiro; (3) Nacional; (4) Ressaca; (5) Petrolândia; (6) e Eldorado, Inconfidentes, Riacho e Industrial.

Com o tempo, a configuração urbana foi segmentada por grandes eixos viários e um ferroviário, separando fisicamente os fragmentos entre si e, em alguns casos, internamente. As barreiras mais notáveis que podem ser citadas são a BR-040, a Via Expressa e a Rodovia Fernão Dias (BR-381). Assim, além de fragmentada, Contagem passou a ser também uma cidade segmentada. Essa segmentação dificultou a conexão viária urbana, que foi concentrada em poucos locais de travessia das vias. Com capacidade viária reduzida e articulação viária deficiente, que não contemplam as conversões necessárias, o resultado foi uma cidade desarticulada. Os grandes eixos viários, além de não possuir articulações suficientes que facilitem sua transposição, não fornecem passagem segura para o transporte não motorizado, dificultando o acesso de pedestres e ciclistas, tornando as transposições inviáveis.

Uma melhor qualidade de vida para os cidadãos implica a adoção de medidas para garantir uma mobilidade que: permita a todos o uso coletivo da cidade e o acesso aos serviços, bens e oportunidades; garanta a segurança; atue diretamente na melhoria das condições ambientais; potencialize o desenvolvimento econômico; e promova a articulação entre os diferentes segmentos sociais com coesão geográfica. Em resposta a essa situação, a Prefeitura Municipal de Contagem deu início ao SIM, que resolverá todos esses problemas. Para isso, o programa inclui uma série de intervenções que abrangem projetos de requalificação viária e obras de arte especiais, além da implantação de um novo sistema de transporte urbano.

2. Quando custou efetivamente as obras do SIM?

A implementação do Sistema Integrado de Mobilidade (SIM) de Contagem foi estruturada em torno de três eixos principais: a Reestruturação do Sistema de Transporte Coletivo, Obras de Infraestrutura Urbana, e Obras de Infraestrutura Viária.

No núcleo deste projeto, vale citar antes de adentrarmos especificamente na nossa resposta, está o conceito do sistema Tronco-Alimentado para o transporte coletivo. Esse sistema utiliza linhas alimentadoras em áreas residenciais, que conduzem os usuários a terminais ou estações de transferência. Aqui, eles se conectam às linhas troncais, que operam em veículos maiores e com maior frequência em faixas exclusivas, garantindo a eficiência e mobilidade do sistema. A infraestrutura planejada inclui corredores estruturais de transporte, terminais de integração, e estações de transferência, além de obras de arte especiais que facilitam a circulação.

Por essa razão, as obras estão subdivididas em duas grandes categorias: as Obras de Infraestrutura Urbana e as Obras de Infraestrutura Viária. A Infraestrutura Urbana abrange a criação e manutenção das redes básicas essenciais para o funcionamento da cidade, incluindo vias, energia elétrica, drenagem e outras utilidades. Dentro do SIM, isso se reflete nos projetos viários que compõem os corredores e outras estruturas de suporte ao funcionamento eficiente do transporte. Por outro lado, a Infraestrutura Viária concentra-se na implantação de Obras de Arte Especiais e na restauração de pavimentos, proporcionando suporte à Nova Rede de Transporte e promovendo uma mobilidade mais sustentável.

Para obter informações detalhadas sobre cada obra específica, é aconselhável visitar o site oficial da Prefeitura de Contagem, onde estão disponíveis todos os detalhes relevantes. No entanto, abaixo compartilho os valores gerais de todas as obras do SIM:

Investimentos do SIM

Infraestrutura Urbana
• Intervenção: Corredor Estrutural de Transporte Norte-Sul Trecho I
◦ Custo estimado: R$ 13.700.000,00
◦ Fonte financiadora: PAC
• Intervenção: Corredor Estrutural de Transporte Leste-Oeste
◦ Custo estimado: R$ 22.500.000,00
◦ Fonte financiadora: PAC
• Intervenção: Corredor Estrutural de Transporte Ressaca
◦ Custo estimado: R$ 28.000.000,00
◦ Fonte financiadora: PAC
• Intervenção: Parque Linear da Av. Teleférico
◦ Custo estimado: R$ 4.700.000,00
◦ Fonte financiadora: PAC
• Intervenção: Corredor Ressaca – Drenagem e Pavimentação
◦ Custo estimado: R$ 9.200.000,00
◦ Fonte financiadora: PAC
• Intervenção: Implantação dos PEDs no Corredor Ressaca
◦ Custo estimado: R$ 2.200.000,00
◦ Fonte financiadora: PAC
• Intervenção: Terminal de Integração Vargem das Flores
◦ Custo estimado: R$ 25.000.000,00
◦ Fonte financiadora: CAF
• Intervenção: Terminal de Integração Sede
◦ Custo estimado: R$ 25.000.000,00
◦ Fonte financiadora: CAF
• Intervenção: Terminal de Integração Petrolândia
◦ Custo estimado: R$ 9.450.000,00
◦ Fonte financiadora: PAC
• Intervenção: Terminal de Integração Ressaca
◦ Custo estimado: R$ 17.650.000,00
◦ Fonte financiadora: PAC
• Intervenção: Corredor Estrutural de Transporte Norte-Sul Trecho II + Estações de Transferência – 10 unidades
◦ Custo estimado: R$ 65.500.000,00
◦ Fonte financiadora: CAF
• Intervenção: Espaço Popular do Eldorado
◦ Custo estimado: R$ 4.000.000,00
◦ Fonte financiadora: CAF
• Intervenção: Camelódromo do Espaço Popular do Eldorado
◦ Custo estimado: R$ 16.500.000,00
◦ Fonte financiadora: CAF

• Infraestrutura Viária
• Intervenção: Implantação Avenida Maracanã
◦ Custo estimado: R$ 302.000.000,00
◦ Fonte financiadora: PAC
• Intervenção: Viaduto Petrolândia
◦ Custo estimado: R$ 1.900.000,00
◦ Fonte financiadora: PAC
• Intervenção: Complexo Viário Beatriz
◦ Custo estimado: R$ 24.200.000,00
◦ Fonte financiadora: PAC
• Intervenção: Duplicação Viaduto Américas I
◦ Custo estimado: 10.600.000,00
◦ Fonte financiadora: CAF
• Intervenção: Implantação Viaduto Américas II
◦ Custo estimado: R$ 3.500.700,00
◦ Fonte financiadora: CAF
• Intervenção: Trincheira em nível inferior na Av. Vila Rica
◦ Custo estimado: sem previsão
• Intervenção: Trincheira da David Sarnoff
◦ Custo estimado: R$ 25.000.000,00
• Intervenção: Trincheira do Itaú
◦ Custo estimado: R$ 25.100.000,00
◦ Fonte financiadora: PAC
• Intervenção: Ampliação do Viaduto Ceasa
◦ Custo estimado: R$ 12.600.000,00
◦ Fonte financiadora: CAF
• Intervenção: Programa de Requalificação de Vias
◦ Custo estimado: R$ 24.750.000,00
◦ Fonte financiadora: CAF
• Intervenção: Requalificação Urbana e Ambiental do Parque Linear Sarandi
◦ Custo estimado: R$ 9.700.000,00
◦ Fonte financiadora: CAF
• Intervenção: Alça de retorno do Parque Sarandi
◦ Custo estimado: R$ 10.000.000,00
◦ Fonte financiadora: CAF
• Intervenção: Alça da Av. Babita Camargos
◦ Custo estimado: R$ 1.500.000,00
◦ Fonte financiadora: obra de contrapartida
• Intervenção: Av. Dilson de Oliveira e Carmelita Drummond Diniz
◦ Custo estimado: Em estudo
◦ Fonte financiadora: PAC (provável)
• Intervenção: Plantio de árvores e conservação para compensação ambiental
◦ Custo estimado: R$ 1.000.000,00
◦ Fonte financiadora: CAF
• Intervenção: Viaduto Integração
◦ Custo estimado: R$ 20.000.000,00
◦ Fonte financiadora: PAC

3. Quando o SIM será testado e começará a operar?

O Sistema Integrado de Mobilidade (SIM) de Contagem já está em operação inicial, sob a administração da Transcon, que é a autarquia responsável pelo trânsito e transporte na cidade. No entanto, para que o SIM seja implantado em toda a sua capacidade e abrangência pela cidade, é essencial que todas as obras de infraestrutura previstas no plano sejam concluídas.

Até o momento, muitas das principais obras do SIM já foram entregues, proporcionando melhorias significativas na mobilidade urbana de áreas específicas de Contagem. No entanto, é importante entender que a data exata de finalização de todas as obras não é o único marco para a operação plena do SIM. O sistema é projetado para ser constantemente aprimorado, mesmo após a conclusão das obras iniciais. Isso significa que sempre haverá intervenções contínuas para melhorar e adaptar o sistema às necessidades emergentes da população e aos desafios de mobilidade que podem surgir no futuro.

4. MOVE e SIM são as mesmas coisas?

MOVE e SIM não são a mesma coisa, embora ambos sejam sistemas de transporte projetados para melhorar a mobilidade urbana em suas respectivas cidades. É fundamental entender as distinções entre os dois para apreciar plenamente os esforços específicos que cada um faz para atender às necessidades de transporte de sua população.
O MOVE é um sistema de transporte rápido por ônibus que serve a cidade de Belo Horizonte. Inaugurado em 2014, o MOVE foi projetado para reduzir os tempos de viagem, aumentar a eficiência do transporte público e melhorar a experiência do usuário em Belo Horizonte. O sistema opera em corredores exclusivos, garantindo que os ônibus possam viajar sem as interrupções frequentes causadas pelo trânsito de veículos particulares.

Por outro lado, o SIM (Sistema Integrado de Mobilidade) é específico do município de Contagem e abrange uma abordagem mais ampla em relação à mobilidade urbana. O SIM não se restringe apenas ao transporte público, embora este seja um componente crucial do sistema. Além de reformular o transporte coletivo, o SIM também envolve a construção e requalificação de uma série de infraestruturas viárias, conforme mostrado acima.
Essas obras têm como objetivo solucionar os problemas crônicos de mobilidade urbana de Contagem. Portanto, o SIM é um programa holístico que busca não apenas melhorar o transporte público, mas também transformar a infraestrutura urbana para promover uma mobilidade mais integrada e acessível.

5. Considerações finais

Esclarecidas todas as questões sobre o SIM, acho importante pontuar algumas considerações finais sobre mobilidade e transporte público como um todo.

No contexto pós-pandemia, as cidades ao redor do mundo têm enfrentado desafios significativos no trânsito e na mobilidade urbana. Em Contagem, a implementação do Sistema Integrado de Mobilidade (SIM) visa a abordar essas questões adaptando-se às mudanças nos padrões de deslocamento e ao aumento da demanda por alternativas de transporte mais seguras e eficientes. A pandemia evidenciou a necessidade de sistemas de transporte que possam se adaptar rapidamente a mudanças e que ofereçam espaços mais seguros e menos congestionados, uma meta que o SIM pretende alcançar com a reestruturação do trânsito e a melhoria das infraestruturas viárias.

Paralelamente, a “uberização” do trânsito tem remodelado as dinâmicas urbanas, com um impacto notável na diminuição do uso do transporte público. Aplicativos de mobilidade como Uber e similares oferecem conveniência e uma percepção de segurança pessoal, especialmente em tempos de pandemia, o que levou muitos a optar por esses serviços em detrimento dos transportes coletivos tradicionais. Este fenômeno contribuiu para um declínio na receita dos sistemas de transporte público, pressionando as cidades a inovarem e repensar como esses serviços são oferecidos, para torná-los mais atraentes e competitivos.

Nesse cenário, a Prefeitura de Contagem, implantando o SIM, tem como um dos seus principais objetivos baratear o processo de transporte público. Reduzir o custo do transporte coletivo é essencial para torná-lo uma opção mais atraente em comparação aos serviços de mobilidade por aplicativos, que muitas vezes oferecem comodidade, mas a um custo significativamente maior.

Além disso, um dos grandes objetivos do SIM é potencializar a integração de Contagem com Belo Horizonte e a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Essa integração é crucial não apenas para o desenvolvimento econômico e social, mas também para a sustentabilidade ambiental ao reduzir o número de veículos nas estradas e promover o uso de transportes coletivos mais eficientes.

A expansão e integração com o metrô também são fundamentais nesse processo. A melhoria das conexões com o metrô de Belo Horizonte permitirá um fluxo mais fluido de passageiros entre Contagem e a capital, facilitando o acesso a empregos, serviços e lazer. Esse aspecto do SIM é particularmente importante para reduzir o tempo de deslocamento entre as cidades, melhorando a qualidade de vida dos trabalhadores que dependem do transporte público diariamente.

Esses esforços para melhorar a mobilidade urbana em Contagem refletem uma tendência global de cidades que estão reavaliando e renovando seus sistemas de transporte para enfrentar os desafios contemporâneos de urbanização, crescimento populacional e mudanças nos padrões de mobilidade. O SIM, com seu enfoque em sustentabilidade, eficiência e integração, é um exemplo de como as políticas públicas podem adaptar-se para atender às necessidades de uma população em constante evolução e a um mundo que demanda soluções mais inteligentes e resilientes para a mobilidade urbana.

Para complementar e finalizar, é essencial destacar o compromisso da prefeita Marília Campos ao implantar o SIM. Como podem perceber, Marília não só concebeu o SIM, mas com este terceiro mandato, está implementando todas as obras do sistema. E, como dito, o SIM exercerá um papel importante em fortalecer a integração entre os municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e melhorar substancialmente o transporte público e o trânsito em Contagem.

Sob a liderança de Marília, a administração municipal tem priorizado o desenvolvimento de infraestruturas que promovem uma maior coesão regional e facilitam a vida de quem transita diariamente entre Contagem e outras áreas da RMBH. Este esforço contínuo para melhorar o sistema de transporte reflete um compromisso firme com a sustentabilidade, a eficiência e a inclusão social, visando uma cidade mais integrada e acessível para todos os seus habitantes.

Para além do compromisso em melhorar o transporte público da cidade, Marília tem visão admirável sobre a mobilidade e tem ideias muito claras e viáveis para solucionar os gargalos que todas as metrópoles enfrentam. Marília vem mostrando sua força como gestora, conduzindo uma discussão mais ampla com municípios vizinhos, como Belo Horizonte, Betim, além do estado e outros entes, para criar um sistema efetivamente integrado. Recentemente, ela propôs a criação de agência de transporte metropolitano, tem defendido a expansão dos meios de transporte alternativos, como o trem de passageiros, o metrô e as ciclovias, que muito desafogaria as ruas, tirando a dependência exclusiva dos ônibus.

Marília também apresentou ao Governo de Minas Gerais e à concessionária que gerencia os trens urbanos um estudo realizado pela Transcon de extensão do metrô em Contagem para a região próxima ao viaduto Beatriz. A proposta é integrar com o terminal Sede do SIM que será construído em breve. Desta forma, um número muito maior de pessoas será atendido, beneficiando inclusive e sobremaneira a cidade de Betim. Estima-se que mais de 43 mil usuários só das linhas municipais passarão por esta estação.

Estado e concessionária Metrô BH aprovaram a proposta por ser extremamente viável e vantajosa, e o governo estadual inscreveu o projeto no PAC Mobilidade. A prefeita Marília Campos vem articulando a viabilização junto ao Ministério das Cidades do governo federal com visitas constantes à Brasília e a expectativa para que o sonho da extensão do metrô em Contagem é altíssima.

O transporte público é, sem dúvidas, um dos principais e mais complexos desafios que todas as cidades brasileiras enfrentam. Mas, Contagem conta com a prefeita certa para implementar todas as transformações que a população carece, porque, além de profundo conhecimento, ela constrói as soluções pautada pelas reais necessidades das pessoas, através de uma escuta sensível e uma intensa vontade de cumprir a missão de um verdadeiro gestor público: realizar sonhos.

Lucas Carneiro Costa é comunicador e pedagogo. Mestrando em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Viçosa.

Outras notícias