Historicamente, sempre que o país se afunda em crise social e econômica, a população se mobiliza para eleger governos democráticos, progressistas, que têm em seus projetos a priorização de políticas públicas que garantam dignidade para as pessoas, sobretudo as que mais precisam de amparo do Estado. Por si só, esse fenômeno escancara as diferenças elementares entre os espectros políticos existentes no Brasil e no mundo e para que lado o povo corre quando seus direitos são cortados. Mas, é preciso colocar as cartas na mesa, nomear e desenhar essa realidade para que todos entendam de forma definitiva o que esperar de cada um daqueles que almejam seu voto. Porque não há novidades, terceiras vias nem salvadores da pátria que vão “mudar isso tudo que está aí”, como já prometera um esquecível militar expulso que só mostrou ser a irretocável representação do chorume da política brasileira.
Óbvia e coerentemente, Contagem serve como modelo para mostrar e provar o argumento que se segue. Nossa cidade se formou na base do adensamento populacional irregular, a ocupação de empresas pela localização estratégica no estado e ficou conhecida como uma cidade dormitório, sem atrativos e feia, sendo identificada pela falta de infraestrutura básica e a precariedade das ruas e todo o resto. Marília Campos chegou ao governo municipal em 2005 e iniciou um processo profundo de transformação da cidade.
Entre construção de escolas, hospitais, unidades de saúde, praças e infraestrutura urbana em toda a cidade, uma ação marcou a trajetória de Marília em seus primeiros anos como prefeita: a retirada de Nova Contagem no mapa do esquecimento. Marília levou dignidade para aquela numerosa população – mais de 70 mil habitantes -, em sua maioria carente, regularizando o bairro, garantindo saneamento básico, asfalto nas ruas, transporte e serviços públicos e geração de empregos. Até hoje, sempre que visita Nova Contagem, Marília é recebida com festa, honras, ganha presentes e muito carinho das pessoas. O povo não esquece de quem transformou sua vida. Tanto que, em 2020, aquela região foi decisiva na vitória que garantiu o retorno de Marília ao comando do município, depositando nela 61% dos votos e, junto, a esperança de voltar a ser feliz. Uma escolha de gratidão e confiança conquistada.
Percebemos em todas as cidades brasileiras e pelo mundo também o quanto os governos progressistas investem em melhorar a vida das pessoas. Em combater a fome, em reduzir a desigualdade social, em ampliar oportunidades. Depois de um hiato de gestões apagadas e displicentes com o povo em Contagem, Marília reconstruiu a cidade de 2021 para cá. Foram mais de 40 praças e parques revitalizados, investimentos de mais de R$30 milhões para que todos tenham espaços para frequentar de forma gratuita, com opções de lazer, atividade física, cultura e encontros. Uma forma certeira de se apropriar da cidade e fortalecer sua identidade. A infraestrutura também está dando um salto relevante, com R$1,5 bilhão de recursos aplicados em obras em todas as áreas. Reformas e construção de escolas que se aproximam de R$50 milhões destinados, garantindo mais vagas, mais tecnologia, mais pluralidade e inclusão no ensino público. Para a saúde, são R$20 milhões aplicados na construção e reforma das UPA’s, Complexo Hospitalar e UBS’s, a fim de garantir que quem mais precisa tenha acesso amplo e humanizado aos serviços de saúde pública. Entre outros investimentos robustos que retornam o dinheiro público para a promoção do bem-estar social, para mudar a realidade da população, fazê-la se sentir vista, ouvida, acolhida e atendida. E, embora tenha reconhecida sua responsabilidade fiscal como gestora, Marília não poupa na hora de fazer tudo que for preciso e possível para cuidar das pessoas.
Com Marília, Contagem vem se desenvolvendo, com atração de mais de R$7 bilhões de investimentos privados, o que significa mais empresas chegando na cidade, portanto, mais empregos. Hoje, Contagem é a segunda que mais gerou oportunidades de trabalho de carteira assinada em Minas Gerais, acima de 26,3 mil novas vagas ocupadas, segundo dados do Caged, e é a terceira economia do estado, conforme apontou o IBGE. Sem contar o empreendedorismo estimulado, com as pessoas tendo condições de realizar o sonho do próprio negócio de forma desburocratizada, além do espaço proporcionado pela Agricultura Urbana e Familiar e a Economia Solidária, que é fonte de renda para 250 famílias, em sua maioria liderada por mulheres. Outro resultado de toda essa política que prioriza o bem-estar social, comandado por uma liderança pacificadora como Marília, é a diminuição expressiva da violência urbana na cidade, que atingiu 51% de 2021 até aqui, segundo dados da Secretaria de Justiça e Segurança Pública do governo estadual. É a prova de que quando as pessoas têm mais oportunidades de se desenvolver e conquistar, elas não se enveredam por caminhos tortos.
Todos esses exemplos, e outros mais, são comprovações inegáveis de que um governo pautado pela justiça social muda a vida das pessoas. E essas pessoas sabem o que esperar de governantes alinhados com a luta que é do povo. É recorrente no meu cotidiano ouvir depoimentos de pessoas que descrevem com muita clareza e propriedade o divisor de águas que foi o retorno de Marília à prefeitura. Bairros que eram invisíveis ao poder público hoje estão em pleno processo de renascimento – que o diga Ressaca e Nacional. Problemas que tiravam a paz dos moradores estão sendo solucionados a cada dia. Contagem hoje tem cor, tem luz, tem brilho no olhar, tem identidade forte, porque tem prefeita.
A pretensa oposição, no entanto, o que oferece ao povo? Aliás, eu tenho dificuldade de enxergar oposição efetiva em Contagem. O que temos, ao meu ver, são oportunistas com interesses escusos. Afinal, todo contraponto é saudável em uma democracia, mas, aqui, onde estavam esses opositores nos últimos quatro anos? O que fizeram por essa cidade? Quanto investiram de tempo, escuta e recurso, ou sequer propuseram algo? Qual o histórico de luta efetiva, de engajamento pelas causas do povo, qual validação recebeu da população vencendo nas urnas algum pleito, qualquer que seja? Quais bandeiras levantam, além da mentira, da encenação e do sensacionalismo vazio. Se solta essa gente na avenida João César, não saberiam chegar na Casa Nair Mendes, se é que sabem que ela existe.
Chegado o período pré-eleitoral, começam a forçar mentiras já combatidas. Querem causar pânico com pautas morais que não se sustentam pelo simples fato de que Contagem é uma cidade de todos – da Marcha Para Jesus, do show de Padre Fábio de Melo ao hip hop de Hungria. Da feira do Mercado Afro ao festival Geek. Contagem é focada em assuntos reais que interessam e impactam o dia a dia das pessoas. Para ludibriar o povo, a direita faz promessas que representam retrocessos para a cidade, como acabar com as principais fontes de arrecadação que asseguram a autonomia do município para seguir investindo em desenvolvimento, em melhorar a vida das pessoas e trazer dignidade de verdade. E de quebra, beneficiam interesses da burguesia, os únicos que ganham com essa história de “Estado mínimo” e que têm dinheiro para pagar o acesso ao que desejarem.
Para citar exemplos práticos do que significa essa redução do Estado, entregando os serviços essenciais nas mãos da iniciativa privada, vimos, no início deste mês, a demissão em massa feita pela concessionária que assumiu a gestão do metrô de BH há apenas um ano, felizmente barrada pela justiça. O apagão ocorrido em cidades do Amazonas nesta semana, cuja responsável, a Amazonas Energia, foi privatizada em 2018. O caos no fornecimento de energia em São Paulo que se arrasta desde o ano passado, comandado pela italiana Enel, fruto do processo de privatização da antiga Eletropaulo. Todo mundo sabe de qual lado está quem defende ferrenhamente o projeto de “vender” o país, mudando o destino do dinheiro, que na mão do poder público financia políticas públicas, mas, nas mãos de empresas privadas, vai para o bolso de poucos, os donos dessas empresas. O que sobra para o povo é um serviço ruim e cada vez mais caro, já que o objetivo é o lucro.
Em Contagem, não se trata de uma escolha difícil. O banquete está posto. A direita oferece um prato de mentiras, verborragia ideológica, perseguição, inexperiência, sabotagem, desconhecimento da cidade e corte de investimentos públicos para falar que a Administração Pública está quebrada e se livrar da responsabilidade de cuidar do povo. Honestamente, vocês imaginam certos engomadinhos cuidando de alguém? Esse mesmo perfil passou por aqui recentemente. E cuidou das pessoas? Reflita. Marília oferece fartura de comida, diversão e arte. Saída para qualquer parte. De um lado, uma cidade que é um canteiro de obras. De outro, larvas plantadas em comida de hospital. Você tem fome de quê?
Rômulo Fegalli é jornalista e pós-graduado em Comunicação Pública e Governamental pela PUC-MG