Marília Campos, como vimos pelas últimas pesquisas divulgadas pela imprensa, do Datatempo e Realtime BIG Data, tem números impressionantes de aprovação de seu governo e de intenção de votos. É a prefeita mais popular de Minas e do Brasil, considerando capitais e grandes cidades, com aprovação próxima de 80% da população; e intenção de votos válidos (excluído brancos, nulos, não sabe e não respondeu) também de 80% no primeiro turno. Isto significa que, neste momento, os dados indicam não somente uma vitória em primeiro turno, mas com votação muito acima dos 50% dos votos válidos. Esta análise não pode significar nenhuma arrogância de parte da esquerda, mas apenas o cenário neste início de ano que irá definir estratégias do governo e da oposição. Por exemplo: se não levarmos em conta a excepcional, e até mesmo a atípica aprovação do governo Marília Campos, não vamos compreender a postura cada vez mais violenta da oposição extremista em nossa cidade, que invade equipamentos públicos; que deu narrativa e ampla publicidade para a sabotagem da comida do Hospital Municipal no caso das larvas colocadas criminosamente na comida dos pacientes e que depois das conclusões da Polícia não pediu desculpas à Marília e à população; que divulga mentiras e fake News para tentar desconstruir, com antecedência, a nossa prefeita Marília Campos. Mas não se ganha eleição de forma antecipada; uma vitória no primeiro turno é uma possibilidade concreta, mas não está garantida. Temos que “segurar no topo” a aprovação popular da Marília, com força, garra e muita solidariedade militante de toda a esquerda e do governo em geral. E temos que evitar posturas, que podemos denominar de “extravagantes”, como, por exemplo, recusar apoio de eleitores de centro e de direita ao nosso governo; adoção do estilo “tropa de choque” na política, incompatível com o perfil da Marília; e a recusa da contribuição financeira para sustentar o PT Contagem na defesa do governo Marília Campos. 2024 poderá ser o ano que marcará nossas vidas em Contagem e precisamos estar muito preparados para a disputa, no plano político, da organização e da comunicação. Este texto procura discutir as novidades deste início de ano, bem como repete alguns argumentos de textos anteriores.
ESPECIALISTAS CONFIRMAM ANÁLISES QUE FIZ; ELEIÇÕES MUNICIPAIS NÃO SERÃO NACIONALIZADAS. O jornal Valor Econômico publicou uma longa matéria no dia 16 de janeiro, com o título “Força dos prefeitos relativiza polarização nas eleições”. Trata-se de uma análise muito próxima da que realizei em um longo artigo que publiquei no blog do Zé Prata e Ivanir, em dezembro de 2023 (veja trechos mais abaixo). O colunista César Felício abre o artigo dizendo: “A força dos prefeitos candidatos à reeleição este ano deve prevalecer sobre a polarização nacional entre os apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva o ex-presidente Jair Bolsonaro”. O jornal ouviu três grandes especialistas em comunicação. Felipe Nunes, da Quaest: “O primeiro fator será a avaliação do incumbente. A polarização nacional virá depois”; vale ressaltar, neste caso, uma mudança de avaliação do analista que, no dia 31/12/2023, em artigo em O Globo apostava numa eleição polarizada: “A eleição municipal da polarização: a nova disputa de torcidas tem tudo para chegar aos pleitos municipais de 2024. Cada eleição acaba contando uma história do momento político, da conjuntura de humores, do desempenho econômico. Se a eleição de 2016 marcou o início dos outsiders na política, se a eleição de 2020 refletiu os efeitos da pandemia, arrisco dizer que a eleição de 2024, sobretudo nas grandes cidades, deverá ficar para a História como a eleição da polarização”. Antônio Lavareda do Ipespe: “A polarização vai ajudar a projetar nomes, mas o perfil de administrador será determinante”. Maurício Moura, do instituto de pesquisa Ideia: “Os partidos que mais elegem prefeitos nunca elegeram o presidente e as eleições municipais são as que menos tendem a repetir a polarização nacional”.
Recapitulando as minhas análises do meu artigo de dezembro/2023. Sobre a força dos prefeitos que poderá enfraquecer a polarização, a que refere o jornal Valor Econômico, escrevi: “As duas tabelas que apresentamos com 39 cidades indicam que a eleição municipal de 2024 deverá ser marcada pelo desejo de continuidade; em 28 cidades os prefeitos(as) tem aprovação superior à desaprovação e em 11 cidades apenas os prefeitos(as) tem desaprovação superior à aprovação. E veja só: temos ainda muito tempo até as eleições municipais e a tendência é o aumento da aprovação dos prefeitos na reta final de seus mandatos, com ampliação dos investimentos e com a divulgação mais ampla das realizações. Tudo indica que as eleições municipais em todo o Brasil também não serão nacionalizadas, como a polarização de 2022; pesquisas que temos visto, os eleitores quando perguntados sobre o apoio de uma liderança nacional a um candidato, a resposta tem sido de que “pesa pouco” ou então “é indiferente”. Serão favoritos os prefeitos e prefeitas bem avaliados nos municípios, como Marília em Contagem”. Claro que uma eleição não nacionalizada ajuda em muito o desempenho da esquerda na eleição de Contagem, onde Marília Campos, com projeto de desenvolvimento econômico, social e ambiental, tem ampla aprovação da população.(…) Tal como Maurício Moura, do Instituto Ideia, ressaltei a força dos partidos de centro nos municípios: “Nas eleições municipais, PT e PL serão bem votados, mas os partidos de centro, que tiveram pequeno protagonismo na eleição presidencial – PSD, PP, União Brasil, MDB, PSDB -, também terão muitas candidaturas competitivas e elegerão muitos prefeitos e vereadores. Nos municípios, pelo menos pelos dados atuais, são os partidos de centro os que têm o maio número de prefeitos: PSD lidera com 968 prefeitos, MDB vem em seguida com 838, seguidos do PP (712) e União Brasil (564); PT e PL tem, os principais protagonistas no plano federal, tem respectivamente 227 e 371 prefeitos. E veja só: mesmo nos municípios que PT e PL tiverem candidatos não está garantida a polarização porque um partido pode ser competitivo e o outro não e a polarização será com outro partido de centro direita que tiver uma candidatura competitiva”.(…) Na minha análise o governo Lula e o próprio presidente não terão condições de nacionalizar as eleições: “Lula dificilmente terá condições, ele próprio, de se engajar numa polarização das eleições municipais, sobretudo no primeiro turno, porque isso destruiria a governabilidade no plano federal”. Veja só o que informa o jornal Folha S.Paulo, de 16/01/2024: “Lula orienta ministros sobre participação em campanhas municipais e recomendação é que evitem cidades que haja mais de um candidato da base aliada para que não haja turbulência no governo”; o jornal admite que esta orientação não será seguida nem mesmo por Lula, mas não será, em minha opinião, uma presença massiva de Lula na eleição, mas apenas naqueles locais, sobretudo no segundo turno, onde a polarização seja do PT, partidos de esquerda ou de centro vinculados ao governo e de candidaturas vinculadas ao PL ou de bolsonaristas de partidos de centro.(…) Sustentei também a tese de que a extrema direita terá grande dificuldade de nacionalizar a eleição: “O PL terá grande dificuldade de transformar as eleições municipais em um “terceiro turno” das eleições presidenciais, como deseja, porque o governo Lula está dando certo: bom crescimento econômico; geração de 1.784.695 empregos em 2023 (janeiro a outubro); aprovação do novo arcabouço fiscal; aprovação da reforma tributária, retorno dos programas sociais – Bolsa Família, Mais Médicos, reajuste real do salário mínimo; queda da inflação; forte inserção do Brasil no cenário internacional”. O bom desempenho do governo Lula é que explica o aprofundamento das divergências dentro do PL do “bolsonarismo raiz”, fortemente vinculados a Bolsonaro, e dos “deputados do Centrão” do PL, mais próximos do governo Lula. Os elogios de Valdemar Costa Neto ao presidente Lula representa a opinião destes deputados do Centrão: “Lula não tem comparação com Bolsonaro, completamente diferente. O Lula tem muito prestígio, não o carisma que Bolsonaro tem, mas tem popularidade, é conhecido por todos os brasileiros. O Bolsonaro, não, pois tem um mandato só”.
Nacionalização é uma possibilidade, mas de forma mais pontual. “Quando dizemos que a eleição municipal não será nacionalizada, não significa que as questões nacionais, especialmente as lideranças de Lula e Bolsonaro, possa ter uma influência importante nos resultados eleitorais. Por exemplo: um prefeito ou um candidato novo bem avaliado se for vinculado a uma das duas lideranças nacionais que venceu a disputa presidencial em seu município trata-se, neste caso, o potencial de votos municipal e nacional podem se somar e facilitar a vitória do candidato. Outro exemplo: a eleição no segundo turno, que em 2020 aconteceram em 57 grandes municípios brasileiros. Em uma cidade que tiver candidatos vinculados a Lula e Bolsonaro, como é o caso da cidade de São Paulo, poderá sim, além do programa de governo municipal, ganhar também uma forte coloração nacional. Não deverá ser muitos casos, mas como se trata de municípios muito grandes, a nacionalização poderá ser expressiva porque pesará muito no resultado eleitoral, não pelo número de municípios, mas da “população governada” por um partido”.
VEJA ALGUMAS RAZÕES PORQUE É POSSÍVEL “SEGURAR NO TOPO” A POPULARIDADE DA MARÍLIA. Temos todas as condições de “segurar no topo” a aprovação do governo Marília Campos: a) em Contagem não trabalhamos por uma disputa nacionalizada em 2024; aqui será “governo versus oposição” e isto favorece muito a prefeita Marília Campos, que tem aprovação de 79%. Pelo o que temos discutido no PT Contagem, a eleição em nossa cidade não será nacionalizada; não será Lula versus Bolsonaro nem direita versus esquerda; será governo versus oposição e continuidade versus mudança. Somos o governo Marília Campos e pela continuidade de nosso projeto político, econômico, social e ambiental para nossa cidade. Em 2022 não conseguimos em Contagem, mesmo com o enorme prestígio da Marília e com uma grande campanha de rua, “municipalizar a eleição presidencial” e agora, tudo indica, que não será possível “nacionalizar a eleição para prefeito(a)”; b) a oposição em Contagem, na agenda política municipal; tem assumido uma posição “meio suicida” ao criticar nosso governo. Marília tem uma aprovação de 79% da população, que reconhece os enormes avanços em nossa cidade; mas a oposição “tratora” a consciência popular e afirma que “Contagem está um caos”. Contagem tem o maior programa de pavimentação da história, mas a oposição só fala de “buracos”; a oposição critica os eventos culturais, mas os shows ficam sempre lotados e tem aprovação de 88%; a oposição fala das chuvas, mas Contagem tem o maior programa de drenagem da história; a oposição critica a saúde, mas a saúde em nossa Cidade está tendo também avanços enormes. Ou seja, a oposição não conseguirá nacionalizar a eleição e está sem discurso na agenda municipal; c) pesquisa, muitos dizem, é um “retrato do momento”; acontece que o “bom momento” de Marília Campos já é longo e já dura três anos. Neste período, a aprovação da nossa prefeita sempre foi muito elevada, variando de 74% a 81%, ou seja, sempre foi a prefeita, dentre as grandes cidades, mais bem avaliada de Minas Gerais e do Brasil. Nas mais recentes pesquisas Marília atingiu 79% de aprovação popular pelo Instituto Realtime BIG Data. Outra coisa importante: Marília tem uma grande homogeneidade no desempenho em todos os critérios das pesquisas: região, sexo, idade, escolaridade, renda, atividade, religião. Toda esta avaliação do governo, o “retrato do momento” de três anos e a distribuição de votos bastante homogêneas é um sinal que a tradicional divisão regional do voto em Contagem poderá estar chegando ao fim, com uma “virada histórica” da Ressaca e Nacional para um “campo progressista” e o aumento da votação nas regiões sempre mais identificadas com Marília e o PT. Tudo isso sugere uma certa consolidação da aprovação da Marília; d) 2024 será o melhor ano de nosso governo: com um gigantesco plano de investimento de R$ 650 milhões, um recorde histórico, onde se destaca as obras da Fase 3 do Programa Asfalto Novo e outras as áreas e em todas as oito regiões; muitos investimentos serão feitos na saúde e na melhoria do atendimento, o que deverá melhorar a avaliação da prefeita nesta área; na educação serão cinco a seis Cemeis a serem inaugurados no ano que vem, além de avanços na educação integral e integrada e na modernização das escolas; a cultura, os esportes e o lazer deverá ter grande peso na aprovação da prefeita, considerando a reabertura e inauguração de muitas praças e parques, e muitas atividades de cultura, lazer e esportes; Contagem deverá manter um bom nível de geração de empregos e de oportunidades para sua gente; e) com um governo pela esquerda, como vimos nas realizações anteriormente, e com muita habilidade, Marília está em conversação para fazer uma ampla coligação de centro-esquerda em nossa cidade, envolvendo 16 partidos: Federação (PT; PCdoB; PV), PSB, MDB, União Brasil, PP, Republicanos, PSD, PDT, Federação (PSDB e Cidadania), Podemos, PRTB, PMN, Democracia Cristã, Federação (Rede e PSOL); além de 17 vereadores; f) Estamos criando, portanto, um sólido movimento de Continuidade em Contagem, que conta com a força do governo Marília, com grande aprovação da população; com o enorme alcance das mídias sociais do perfil pessoal da prefeita Marília Campos; com um sólido apoio na Câmara Municipal e nos meios políticos de nossa Cidade; a isto tudo irá se somar uma grande reorganização do PT Contagem, que fez uma mobilização de 3.400 pessoas nos seus encontros Setoriais e Regionais e vai para as ruas no primeiro semestre de 2024, com um boletim de massas de defesa de nosso governo, além da forte presença nas redes sociais; g) Vamos contar com o apoio crescente da população das regiões Ressaca e Nacional, onde, tudo indica, irá acontecer uma virada histórica. Com Marília, Ressaca e Nacional são mais Contagem. As regiões Ressaca e Nacional estão tendo os maiores investimentos e políticas públicas da história. Só no Programa Asfalto Novo, nas três fases, são 132 ruas e avenidas que receberão recapeamento asfáltico. Mas tem obras também de mobilidade urbana (viadutos, alças, novo sistema de transporte coletivo); nova UPAS e UBS; novos Cemeis e reformas de escolas; reforma e criação de praças e parques; equipamentos de cultura e esportes; habitação e saneamento básico. Ressaca e Nacional são MAIS Contagem!
Eleição em Contagem poderá antecipar o segundo turno no primeiro turno. Precisamos nos preparar para o cenário mais provável da eleição de Contagem: a definição da vencedora ou vencedor no primeiro turno. Isto deverá acontecer por dois motivos: a) a enorme aprovação popular da prefeita Marília Campos, que tem continuidade há dois anos, próximo de 80% e a intenção de votos muito robusta; b) o fato da disputa em Contagem, ao contrário da enorme fragmentação de outros municípios que chega a ter 5, 7 e até 10 candidatos, está encaminhando para uma relação muito enxuta de candidaturas, sendo que até agora são apenas três candidaturas mais expressivas. E veja só: as duas candidaturas de oposição tem o mesmo perfil, do extremismo político de direita, e não dialogam com o eleitorado mais de centro, centro esquerda e centro direita, e nem mesmo com o eleitorado da direita democrático. Então este quadro político, com poucas candidaturas a prefeito, deverá antecipar o segundo turno no primeiro turno. E claro vamos trabalhar duramente para que seja Marília Campos saia vencedora da eleição no primeiro turno.(…) Veja a enorme diferença para a eleição de Contagem de 2020. Foram 15 candidaturas com os seguintes percentuais de voto no primeiro turno: Marília Campos (41,83%), Felipe Saliba (18,42%, Doutor Wellington (14,09%), Ivayr Soalheiro (4,98%), Márcio Bernandino (4,62%), Wellington Silveira (4,03%), Professor Irineu (3,96%), Coronel Alvear (2,63%), Kaka Menezes (2,04%), Coronel Fiuza (1,11%), Maria Lúcia Guedes (0,75%), Lindomar Gomes (0,71%), Alfredo Cardoso (0,58%), Dulce (0,23%), Sebastião Pessoa (0,02%). Como se vê, a disputa eleitoral de 2020 foi muito fragmentada, o que empurrou a eleição para o segundo turno; agora, com poucas candidaturas e com a ampla coligação que deverá apoiar a prefeita Marília Campos a eleição deverá se encerrar no primeiro turno. E vamos lutar muito para que a escolhida pela população de Contagem seja Marília Campos.
Precisamos evitar atitudes erradas e impensadas. Temos que fazer uma sintonia fina em nossa estratégia política e eleitoral e temos que evitar posturas, que podemos denominar de “extravagantes”. Por exemplo: recusar apoio de eleitores de centro e de direita ao nosso governo; adoção do estilo “tropa de choque” na política, incompatível com o perfil da Marília; a recusa da contribuição financeira para sustentar o PT Contagem na defesa do governo Marília Campos; morder a isca da oposição e antecipar o processo eleitoral.(…) São questões importantes: a) existe um desconforto, em parte da militância, em receber o apoio dos eleitores de centro e de direita à prefeita Marília Campos. O que impressiona no caso de Contagem é que Marília amplia fortemente sua base eleitoral mesmo tendo um governo com nítido perfil de esquerda: ela reviu privatizações do serviço público, combina gestão de excelência na administração pública com muitos reajustes aos servidores; desenvolvimentismo com muitos investimentos e geração de empregos; aposta alta na participação popular; defesa do meio ambiente, como é o exemplo da polêmica em torno do Rodoanel. É preciso cautela com o perfil ideológico dos eleitores das pesquisas eleitorais. Muitas vezes pessoas se dizem de direita, mas isso no plano dos valores familiares, mas são favoráveis às políticas sociais e às empresas estatais; no caso de Contagem é bem provável que o apoio de milhares de eleitores de direita à Marília se deve ao fato do desenvolvimentismo da prefeita, como é o caso do Programa Asfalto, desenvolvimentismo que é uma bandeira da esquerda. Portanto, não temos que vacilar: são muito bem vindos os eleitores que se dizem de centro e de direita ao apoio à Marília; b) temos na esquerda pessoas diversas, uma mais apaziguadoras e outras mais adeptas do estilo “tropa de choque”; muitas que defendem nossa estratégia de diálogo com quem era de oposição a nós no passado e outras que as chama até hoje de “gado”. A esquerda de Contagem poderá fazer história se conseguir unir o povo Contagem como Lula prega em seu slogan de governo: “União e reconstrução”, mas, para isso temos que fazer uma sintonia fina, onde as pessoas flexibilizem seus estilos pessoais e de vida; o estilo “tropa de choque” na política é incompatível com o perfil da Marília; c) o impasse do PT Contagem não é financeiro, é ideológico. Não podemos continuar tratando o impasse nas contribuições partidárias como um problema financeiro e individual. É a ideologia no nosso Partido que é o pano de fundo das nossas divergências. Penso o seguinte: a recusa a realização das contribuições partidárias por parte de muitos companheiros e companheiras revela a presença entre nós de uma ideologia individualista e liberal, onde o que prevalece é “cada por si”, onde a exigência de contribuição é tida como uma agressão “à liberdade individual”, o que expressa o descompromisso com um projeto fruto de uma construção coletiva. O governo Marília Campos é uma construção coletiva, tanto na vitória nas urnas como agora com uma aprovação que coloca nossa prefeita como a mais popular dentre os governos da região Metropolitana da Grande Belo Horizonte. Não contribuir com o nosso Partido é uma falta enorme de solidariedade com a prefeita Marília Campos, que é uma figura austera, que tem um salário como prefeita pouco maior que metade do salário de deputado federal, que combateu e combate privilégios políticos desde sempre; cada real do PT Contagem está sendo gasto na defesa diária de nossa prefeita. Não contribuir é um desrespeito com centenas de militantes de base que lutaram pela nossa vitória e lutam pela defesa de nosso governo, que se sentem achincalhados pelos que tem cargos e bons salários, mas não fortalecem a construção partidária, como é caso das contribuições partidárias; d) se somos governo, governo bem avaliado, não temos porque antecipar o calendário eleitoral, vamos governar até o final, a antecipação só interessa à oposição; Marília não pode se rebaixar da condição de prefeita e se assumir precocemente como pré-candidata sendo pautada pela oposição; por isso mesmo sugiro que Marília não faça pré-campanha e continue o seu vitorioso governo, sem se assumir como pré-candidata publicamente, até próximo da data limite permitida por lei.
Passar a ofensiva contra a oposição com cinco eixos de atuação. Não vamos cair no jogo da oposição, “morder a isca” e encampar a agenda negativa contra nosso governo. Mas isso não pode significar que devemos nos manter indiferentes às agressões políticas e pessoais contra Marília. Vamos responder de cinco formas: a) com campanhas positivas permanentes, como o PT Contagem tem feito, mostrando as realizações de nosso governo e tendo como síntese “Contagem está feliz com Marília” e vamos para as ruas em 2024 nos Mutirões de Base para defender o nosso governo; b) precisamos recuperar os legados de Marília de seus dois primeiros mandatos; por exemplo, o número de Cemeis da Marília não são somente os sete de agora, mas, nos três mandatos, são 29 Cemeis; a geração de empregos de agora é de 27.000, mas nos três mandatos será superior a 100 mil empregos; vale dizer que tem um texto de minha autoria sobre isto, que precisa apenas de pequenas atualizações; c) precisamos combinar “informação” com “opinião”, ou seja, mais que divulgar as realizações de nosso governo precisamos emitir opiniões sobre o sentido delas, ou seja, devemos disputar com a oposição nossa “concepção de cidade”, como no caso da saúde e da cultura e lazer; d) Marília, como vimos recentemente, é insubstituível na defesa do governo dela, não podemos terceirizar a nossa narrativa, ou seja, numa cidade sem os meios de comunicação tradicionais – rádio, tv, jornais diários, portais de internet – a formação de opinião é muito informal, e somente Marília, com a força da liderança dela, pode centralizar, organizar, e publicizar amplamente as realizações do governo dela e os grandes desafios de nossa cidade e responder, com amplitude e eficácia, os ataques da oposição, que é tão baixo nível, que não terá nomes, será um combate político impessoal; e) a agenda da Marília deve priorizar, além da gestão política e administrativa da cidade, também os momentos indispensáveis da vida privada, fundamentais para o descanso, para a recuperação das energias; para a convivência familiar; e isto também projeta na sociedade fortemente a prefeita como cidadã comum, “gente como a gente”.
MARÍLIA CAMPOS, COM SEU PERFIL AGLUTINADOR E SUAVE POLITICAMENTE, PODERÁ UNIR CONTAGEM COMO EXPRESSÃO DO “CANSAÇO” DA POPULAÇÃO COM O EXTREMISMO E A POLARIZAÇÃO. Sempre temos dito que Marília Campos tem uma aprovação popular e intenção de votos bastante “atípica”. Veja só: em épocas que não havia a polarização atual, como em 2008, Marília tinha 60% de aprovação e fechou aquela eleição com votação de 42% no primeiro turno e próxima de 60% no segundo turno. O impressionante é que quando a política se tornou mais polarizada, como nos últimos anos, a petista cresceu politicamente e ampliou suas bases sociais para o eleitorado de centro e também de direita. Veja a situação atual: Marília tem aprovação popular de 80% da população e intenção de votos válidos também neste percentual. Por que isso? Marília com seu perfil aglutinador, afirmativo, suave politicamente e com um gigantesco projeto de investimentos e expansão dos serviços públicos está unindo Contagem como expressão, pelo menos no plano municipal, do “cansaço” da população com o extremismo e a polarização. Mas esta capacidade aglutinadora não é uma construção recente, é a continuidade de um perfil político da Marília que caiu no gosto dos setores populares, como é o caso de Nova Contagem, e também da classe média em toda a cidade, especialmente no Eldorado, Sede, Riacho e Petrolândia, locais que lhes deram a vitória para vereadora, nos três mandatos de deputada estadual, nos dois primeiros mandatos de prefeita, e, também na dificílima eleição de 2020.
Marília é uma liderança muito potente porque se manteve vinculada à tradição do PT das origens. No final da década de 1990, eu, José Prata, e Marília publicamos um texto, que guiou nossa atuação até hoje: “O PT que queremos”, que foi apresentado pela nossa saudosa Maria Regina Nabuco. No documento pressentíamos que o PT estava abrindo mão de muitas de suas “posições originais” e se vinculando muito à “política tradicional”. Antecipamos, portanto, quase duas décadas ao anti-petismo, que cresceu a partir de 2013/2014. Decidimos manter e fazer uma construção histórica com base nas teses originais do PT, que muitas pessoas julgavam ultrapassadas, pois sabíamos que nos daria credibilidade e nos blindaria contra os ataques da direita nos anos seguintes, como de fato aconteceu mais recentemente. Adotamos, sem arrogância, mas expondo nossa diferenciação interna no PT, o slogan “Política diferente e melhor”, com base em quatro teses: a) a manutenção da identidade com as políticas do Estado Social na sua totalidade independente do cargo que se ocupa (vereadora, deputada estadual e prefeita); b) o PT não pode ser uma máquina eleitoral, mas um partido presente no dia a dia do povo; e Marília é assim e está sempre presente onde o povo está; c) Marília sempre foi fiel historicamente à Carta Compromisso dos candidatos do PT, que exigia de seus representantes o firme combate aos privilégios; e Marília sempre combateu os privilégios, como a aposentadoria dos deputados, que ela recusou, e até hoje presta contas de seus rendimentos, com a publicação mensal do contra-cheque nas redes sociais; d) Marília, como no poema de Michel Foucault, “não é apaixonada pelo poder”, mantém hábitos simples e austeros, não se tornou uma “política tradicional” e mantém vinculações com a vida dos cidadãos comuns, como cozinhar para a família, fazer compras, viajar de ônibus para a praia. Ou seja, a principal “âncora” histórica da Marília é o “sentido de igualdade” na militância política.
Marília montou, criteriosamente, uma estratégia de aliança do povo pobre com a classe média para se consolidar em Contagem. Quase nada que fizemos em Contagem aconteceu por acaso. Veja só a construção impressionante que fizemos em nossa cidade. Luís Felipe Alencastro, historiador, fez certa vez uma síntese que se tornou uma referência para nós: “O objetivo de toda esquerda democrática é transformar a maioria social em maioria política”. Foi isto que aconteceu em Contagem com a nossa companheira Marília Campos. Como Marília lançou os fundamentos para uma aliança social mais duradoura da classe média com os segmentos mais pobres da população? Primeiro: ela deu grande prioridade no passado e, agora com mais ênfase, com a boa situação financeira da Prefeitura, às duas políticas de Estado Social de grande responsabilidade do município: saúde e educação; ela reconstruiu a infraestrutura da saúde e está humanizando o atendimento e construiu na educação, por exemplo, o sistema municipal de educação infantil. Segundo: ela busca ampliar ainda mais o “direito à cidade” para todos: na periferia (o maior exemplo é Nova Contagem) ela investiu fortemente na urbanização: saneamento básico, pavimentação, habitação, investimentos em áreas de risco. Nos bairros de classe média, onde muitas pessoas tem planos de saúde e educação privada, Marília investiu numa ampla política de requalificação urbana (praças, parques, pistas de caminhada, academias ao ar livre, revitalização de centros comerciais, etc.).(…) Veja como a maioria social sustentou o projeto nosso em Contagem. O PT, até 2002, foi um partido de classe média, representando principalmente, os trabalhadores assalariados urbanos, e Marília, até aquela época, também uma liderança de classe média. Com Lula presidente, em 2002, o PT chegou às regiões mais pobres do Nordeste e da periferia das cidades do Sudeste; e Marília, eleita prefeita em 2004, também se vinculou à periferia mais pobre. A partir de 2010, especialmente, o PT perdeu a classe média e a população das periferias das grandes cidades do Sudeste. Mas, Marília manteve as bases sociais das duas fases do PT: a classe média e a população mais pobre e isto ajuda a explicar o porquê ela foi vitoriosa, com grande votação, em 2014 e em 2018 e fosse eleita, em 2020, pela terceira vez prefeita de Contagem, a maior cidade governada pelo PT no Brasil. E mais recentemente, mesmo num cenário de polarização com a extrema direita, nosso projeto mostra enorme vigor. Marília foi eleita com 51% dos votos, vem ampliando consideravelmente sua base social e atingiu incríveis 80% de aprovação popular; claro que a aprovação é um retrato do momento e o nosso desafio é manter a aprovação da Marília em patamares elevados.(…) Mais uma vez a coincidência: trata-se do mesmo percentual que Lula atingiu em 2010, e que é o sonho do presidente no seu terceiro mandato. Lula, sempre diz, que foi eleito para fazer um governo melhor que seus dois primeiros mandatos. Mas os desafios dele são enormes, seu governo fixou como slogan “União e reconstrução”, mas para consolidar sua base social, está tendo que adotar a “polarização e reconstrução”. Mas, com certeza, em algum momento o presidente irá, como faz Marília em Contagem, retomar o slogan “União e reconstrução”.
Marília é uma liderança 100% afirmativa; ela não desconstrói os seus adversários, ela os ignora. Ninguém acredita no que fazemos em Contagem. Marília, nas três campanhas que venceu (2004, 2008 e 2020) nunca, nunca mesmo, citou uma única vez, em seus materiais impressos, nos vídeos, na TV e na internet, os nomes de seus adversários de campanha. Ela os ignorou completamente. Não se trata de arrogância, é um estilo muito singular dela; Marília lidera pelas qualidades dela e não pelos defeitos de seus adversários. Claro que uma estratégia 100% afirmativa só dá certo se for avassaladora, porque, caso contrário, “o ódio esmaga o amor”. Marília tem estilo afirmativo avassalador; com Marília o amor “sufoca o ódio”. Além do mais, campanha negativa é só negativa; já campanha afirmativa contém, intrinsicamente, a negação, ou seja, se indico um certo caminho estou polarizando, confrontando com outros caminhos diferentes. Em 2020, refirmamos de novo a linha afirmativa de campanha, sintetizada em um banner de campanha da Marília: “Em vez de ser “anti” alguma coisa, ela se posiciona “a favor” da Contagem que queremos. Mais do que se “opor”, ela “propõe” e apresenta propostas concretas que atendam aos anseios dos(as) contagenses. Mais que “denunciar”, ela “anuncia” novos tempos para que Contagem volte a ser uma cidade bonita e vibrante. Ao invés do “ódio” ela celebra a “vida”, com amor, diversidade, justiça social e democracia”.(…) Marília, já no programa de governo de sua candidatura em 2020, trabalhou contra a extrema polarização política que temos no Brasil e fixou como objetivo de governo uma maior coesão social: “Marília diz que quem governa tem o dever de governar para todos, de promover a paz e o bem comum. Para Marília a democracia é a solução encontrada nas sociedades modernas para que diferentes interesses, ideologias e opiniões possam conviver pacificamente no dia a dia, e competir pela preferência da maioria nos momentos de eleição. Cada eleição escolhe aqueles que estarão no governo, mas também indica aqueles que serão da oposição, e ambos gozam da legitimidade do voto popular. Quem governa tem o dever de governar para todos, e não apenas para seus eleitores. Governar exige descer do palanque e transformar a competição do momento eleitoral em cooperação para a promoção do bem comum, celebrando pactos e construindo consensos. Governar não é produzir um permanente estado de guerra entre cidadãs e cidadãos. Governar requer amplitude, generosidade, civilidade e respeito pela cidadã e pelo cidadão que votaram contra o governante”. Com se vê, em Contagem colocamos em prática aquilo que o presidente Lula vem propondo em suas campanhas publicitárias: “União e reconstrução”; e “Brasil, um só povo”, traduzido para aqui: “Contagem, um só povo”. E podemos dizer que foi esta diretriz que explica, em grande medida, o enorme apoio popular que Marília tem em nossa cidade de Contagem.
A oposição quer criar, inventar uma crise em Contagem; não vai conseguir. O extremismo político é fruto da crise econômica e social. O grande pensador, José Luís Fiori, mostra em um importante artigo que divulgamos há alguns meses que o fim de ciclos de globalização multiplica as revoltas sociais e reações nacionalistas. Disse ele: “A história contemporânea sugere que Karl Polanyi tenha razão: os grandes avanços da internacionalização capitalista promovem grandes saltos econômicos e tecnológicos, mas ao mesmo tempo aumentam geometricamente as desigualdades na repartição da riqueza entre as nações e as classes sociais. E como consequência, no final dos grandes “ciclos de globalização”, aumenta e generaliza-se a insatisfação das grandes massas, e multiplicam-se as revoltas sociais e reações nacionalistas, ao redor do mundo. O que ele chamou exatamente de “duplo movimento” das sociedades de mercado. Mas se isto parece ser verdade, não é verdade que estas “inflexões reativas” tenham sempre um viés progressista ou revolucionário. Pelo contrário, elas nunca foram homogêneas, e podem tomar direções radicalmente opostas, sendo impossível deduzir teoricamente e prever de antemão a orientação ideológica e o desdobramento concreto que tomará cada uma destas revoltas, e destas explosões nacionalistas”.(…) A oposição de extrema direita precisa de uma crise profunda da sociedade contagense para convencer as pessoas a aderirem às soluções extremistas; sem crise as pessoas se “acalmam” e se distanciam distanciam do extremismo. Mas Contagem não tem crise, pelo contrário temos um clima de otimismo poucas vezes visto na história de nossa cidade; por isso a extrema direita em nossa cidade precisa “criar”, “inventar” uma crise para reduzir a maciça aprovação popular do governo Marília. A oposição de extrema direita não vai conseguir criar uma crise artificial e mentirosa em nossa cidade.
A segunda onda de esquerda na América Latina é mais ampla geograficamente, mas “cansada”. Álvaro Linera, sociólogo e ex-vice presidente da Bolívia, fala sobre uma segunda onda da esquerda e as dificuldades para se manter o ritmo na segunda onda; trata-se de uma análise interessante para analisarmos o caso de Contagem. Disse ele: “Houve uma primeira onda, com o surgimento de governos progressistas no início do século XXI. E a partir de 2018 e 2019, começou uma segunda onda progressista, mais extensa geograficamente – porque inclui também México, Chile e Colômbia. É mais expansiva territorialmente, mas com outras características, mais superficial em sua densidade. Há vários motivos para isso. Um deles é que talvez seja uma onda mais cansada. A primeira foi intensa e esperançosa, de grandes reformas. A segunda onda chega cansada para a batalha. E enfrenta uma direita mais articulada, mais reorganizada após as derrotas de 2003, 2005 e 2010. É mais vocal: vai para as ruas, conduz a batalha cultural à sua maneira, mobiliza, ocupa as redes, é mais agressiva e pode abrir brechas nos erros da esquerda e dos progressistas no poder. Antes, isso não era possível. Éramos quase imaculados porque não tínhamos governado. Mas ao governar, você sempre cometerá erros, falhas, ausências. A direita aparece e coloca sal na ferida para que ela nunca cicatrize. Mas também porque essa segunda onda não foi acompanhada de grandes mobilizações (com exceção da Colômbia, que tomou as medidas mais radicais). Não se trata mais de uma onda que vem com a força da mobilização. Portanto, você tem um progressismo um pouco desbotado e, ao mesmo tempo, lideranças mais moderadas. É um progressismo que vem para administrar e não para transformar. O progressismo da primeira onda era rupturista. Era como se o mundo tivesse começado com eles: um novo sistema político, um novo sistema de ideias, uma nova economia. O segundo progressismo é administrativo. “Calma, pessoal, vamos administrar o que está aí, ajustando um pouco aqui e ali”. Eles querem fazer parte de um sistema político, enquanto o primeiro progressivismo não queria fazer parte de nenhum sistema político. Lá, o progressivismo era o sistema político. Com ele, o mundo estava ordenado. O segundo progressismo, por outro lado, quer encontrar seu espaço em um sistema político a médio prazo. Eles se tornam mais tímidos, mais calculistas, fazem concessões com mais facilidade. São apaziguados com maior rapidez. E é um progressismo que, por causa disso, da falta de força dos líderes que o impulsionam e da ausência do povo nas ruas, quer preservar o que já existe em vez de conquistar coisas novas. Essa segunda onda progressista é fraca, não muito densa e, ouso dizer, temporária. Minha hipótese é que, nesses tempos liminares, teremos um progressismo de curta duração e um direitismo de curta duração. Hegemonias curtas, tanto à esquerda quanto à direita. Até que, em algum momento, o destino se realinhe para um lado ou para o outro e se inicie um longo ciclo de 20 ou 30 anos”.(Outras Palavras, 21/12/2023).(…) O que impressiona é como em Contagem a segunda onda da esquerda é disparada a melhor e Marília faz, como veremos a seguir, o melhor governo de nossa cidade em décadas.
Marília gerou um clima de grande otimismo em Contagem porque tem uma construção histórica coerente e também porque realiza o melhor governo das últimas décadas em nossa Cidade. Já vimos como Marília Campos tem uma construção histórica potente, baseada nos princípios do PT das origens, que, para nós, são ainda profundamente atuais; foi este legado que preservou Marília nos períodos mais duros da antipolítica e do antipetismo. Mas a aprovação que a petista tem agora é reflexo também do fato que ela está fazendo o melhor governo de Contagem em décadas. Isto não é muito comum, pois ciclos de governo são desafiadores e, quase sempre, o ciclo últimos tendem a ser piores do que os primeiros, como vimos anteriormente no caso da América Latina.(…) Marília foi eleita com 51% dos votos e tem aprovação popular de aproximadamente 80% da população porque está fazendo um terceiro governo muito potente; resultado de políticas de grande impacto, como a grande geração de empregos e crescimento da economia local; um grande plano de investimento de R$ 1,5 bilhão com obras em todas as áreas e regiões; o maior programa de pavimentação e requalificação urbana de nossa cidade; avanços expressivos nas políticas sociais, como na educação e na saúde, que terá uma revolução na Atenção Primária, com expansão muito dos serviços; uma vida comunitária intensa e vibrante; uma impressionante participação popular; políticas que tiraram os servidores públicos do abandono e do esquecimento; políticas ambientais avançadas, como a preservação da área rural e de Vargem das Flores. Marília “aquece a alma” dos contagenses, de todas as classes sociais, com cultura, esportes e lazer de graça para a população, como é o exemplo do maravilhoso Natal de Luz; Contagem, com Marília, vive um momento de otimismo impressionante. Marília projeta “uma esperança de futuro” para os contagenses, como afirma José Luís Fiori; esta é, talvez, a principal explicação para a enorme popularidade da petista Marília Campos. Meu amigo Ivanir Corgosinho arrisca uma opinião sobre Marília Campos: “Este projeto vem cativando mais e mais cidadãos e cidadãs e adentra, poderosamente, nos redutos da direita como vimos nos casos dos evangélicos e das regionais Ressaca e Nacional. Seu maior risco não é o de, eventualmente, perder a eleição. É o de se tornar uma unanimidade”. Será? Pessoas de todas as tendências políticas e sem definição ideológica aprovam majoritariamente o governo Marília Campos. Por todas as questões que elencamos neste item acreditamos na solidez da aprovação da prefeita Marília Campos, que poderá marcar nossas vidas em Contagem.
José Prata de Araújo é economista.